EM MEDJUGORGE NÃO APARECEU NOSSA SENHORA, MAS O DEMÔNIO

EM MEDJUGORGE NÃO APARECEU NOSSA SENHORA , MAS O DEMÔNIO

MEDJUGORGE
                        Posição sobre as “Aparições” (?)
                                     Primavera 1982
A Primeira Comissão de investigação dos fatos de Medjugorje emite um parecer negativo.
                                    23 de Março de 1984
O Bispo de Mostar, Pavao Zanic, declara que não aprova que sacerdotes e leigos católicos “organizem” peregrinação a Medjugorje.
                                   11 de Outubro de 1984
O Bispo de Mostar, Pavao Zanic, afirma: “Declaro que tudo é uma grande fraude, um engano...não existem “aparições” de Nossa Senhora...Eu acredito que é o demônio!”.
                                   11 de Novembro de 1984
O (jornal)  Osservatore Romano  publica o texto de dois “comunicados”: O da Conferência Episcopal, reunida em Zagreb no dia 12 de Outubro precedente, e o da  Comissão de Investigação Diocesana, que se reuniu nos dias 11 e 12 de outubro. Em ambos os comunicados recomenda-se ao Clero e aos fiéis, não organizarem nem participarem de peregrinações “oficiais” a Medjugorje.
                                    Primavera de 1986
A Segunda Comissão de investigação sobre Medjugorje emite um segundo parecer negativo. No dia 12 de Maio de 1986, o Bispo de Mostar, Mons. P. Zanic, envia o parecer negativo ao Presidente da S. Congregação para a Doutrina da Fé, Card. J. Ratzinger, o qual dá à CEJ (Conferência Episcopal da Iugoslávia) o encargo de realizar uma Terceira Comissão.
                                     17 de Agosto de 1989
O Bispo de Mostar, Pavao Zanic, na sua carta de 17 de agosto de 1989, a um padre, afirmou: “Devo dizer que não mudei de idéia com relação à Medjugorje. Declaro que é tudo uma fraude, um engano...As pessoas ingênuas e desejosas, acreditam em tudo...Asneiras inacreditáveis! Não existem aparições de Nossa Senhora, não existem mensagens!...Em minha diocese, nenhum sacerdote diocesano acredita nas aparições, (somente) a terça parte dos franciscanos acredita, e, só um Bispo, (Mons. F. Franic), entre os 35 bispos da Yugoslávia. Este é um doloroso episódio na história da Igreja! Está em jogo uma quantidade enorme de dinheiro! Os videntes são muito bem manipulados, premiados, enriquecidos!...Eu devo defender a fé e Nossa Senhora;  estou pronto para morrer pela verdade!”.
                         11 de Abril de 1991
A CEJ, depois do trabalho da Terceira Comissão, presidida por Mons. F. Komariza, Bispo de Banja Luka, emite uma Declaração, na qual afirma: ”De acordo com as investigações, até agora, NÃO CONSTA SOBRENATURALIDADE!.
                          16 de Agosto de 1996
A validade da Declaração da Terceira Comissão foi confirmada pelo Dr. Navarro-Walls, porta-voz da S.Sé.
                           26 de Maio de 1998
A validade da Declaração da Terceira Comissão foi confirmada também pelo Mons. Tarcísio Bertone, então Secretário da S. Congregação para a Doutrina da Fé, na carta de 26 de Maio de 1998, a S. Exa. Mons. G. Aubray, Bispo de Saint Denis de la Rèunion.
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EM MEDJUGORGE NÃO APARECEU NOSSA SENHORA, MAS O DEMÔNIO!
                             (do Sac. D. Luigi Villa)
O primeiro pensamento com esta leitura, levaria às mensagens de Nossa Senhora de Lourdes e Bernadete, em que insistia na oração e na penitência. Pareceria, então, uma outra Fátima que quer conduzir a humanidade a Deus. Como em Lourdes e em Fátima, notam-se imediatamente episódios de conversões, de curas extraordinárias, cenas de um sol que girava e corria em direção ao lugar das “aparições”, e, no céu, delinear-se uma escrita: “MIR” (PAZ), a tão suspirada paz!
Agora, porém, esta aparência de sobrenaturalidade, se tornaria para nós, uma realidade bem diferente, ligando tudo à inspiração e ao espírito da “Renovação Carismática”, bem demonstrável.
Antes de mais nada, os fanáticos divulgadores das pretensas “aparições”, como por exemplo, na França, o  Dr. Philippe Madre, membro carismático da comunidade “Leão de Judá e do Cordeiro Imaculado”, que demonstra o conluio entre os dois Movimentos; como  o Ir. Efraim, da mesma comunidade carismática; como o franciscano Svetozar, carismático também; como, sobretudo, Laurentin, o conhecido teólogo francês, ultra simpatizante com a “Renovação Carismática”, como os outros numerosos peritos daquelas pretensas “aparições”, todos, ou quase, carismáticos; e, finalmente, como os franciscanos da comunidade de Medjugorje, P. Tomislav Vlasic, líder carismático, e, P. Emiliano Tardiv, apóstolo mundial da “Renovação”.
Não posso me esquecer da participação, em maio de 1981, do Pe. Vlasic ao encontro carismático, em Roma, onde se disse que Ir. Briege Mckenna fez duas profecias, nas quais Pe. Vlasic  “estava no meio de uma multidão, e, de sua cátedra brotavam rios de água viva”. (Cfr. Laurentin, “La Vièrge Apparaitielle Meajugorie? Un message urgente donne au monde dans um pays marxiste”. Ed. O.E.I.L., março 1984.
As profecias se realizaram imediatamente.
No dia 24 de junho, falava-se já de “aparições” em Medjugorje, e, cinco dias depois, Pe. Vlasic estava lá.
Assistiu pela primeira vez à “aparição” e sugeriu ao pároco – confrade franciscano! – transferir (sic!) as “aparições” da colina pedregosa, onde apareceu, para a Igreja do vilarejo. No dia 18 de agosto,  foi nomeado “Vigário” da paróquia, tornando-se “o porta-voz de Nossa Senhora e dos videntes de Medjugorje”.
Mas, Nossa Senhora é, por acaso, também ela, apóstola e profetisa do Movimento Carismático?...
O Abade Laurentin afirmaria que há uma verdadeira “harmonia pré-estabelecida entre as aparições de Medjugorje e o Movimento Carismático”. (Cfr. Op. Cit., p.26).
Nossa Senhora (?) , de fato, aconselhará que se faça um grupo carismático para unção dos doentes e um grupo de oração, não só em Medjugorje, mas em todas as paróquias da Yugoslávia, pondo-se, ela mesma, a serviço do carismatismo.
Depois da vinda a Medjugorje, do Pe. Tardiv, 23/25 de agosto de 1983, acompanhado pelo Dr. Madre e pelo Pe. Rancourt, a paróquia inteira colocou-se na escola daquele professor carismático, que lhes ensinou a profetizar e a falar em línguas, e, todos receberam a efusão do  “Espírito Santo”, aquele batismo,  da “seita batista”, de onde se originou a “Renovação”. À noite, todos assistiram à aparição quotidiana e depois, as quatro videntes presentes, lhes impuseram as mãos, a fim de que fosse assegurada a continuidade da presença e ação do “Espírito Santo”.
           AUTENTICIDADE DAS “ APARIÇÕES” (?)
Seguramente é lícito perguntar-se: É mesmo Nossa Senhora que aparece em Medjugorje? A primeira aparição aconteceu no dia 24 de junho de 1981, festa de São João Batista; a mesma data de fundação da Maçonaria, no ano de 1717.
Além disso, a afinidade e convergência das “aparições” de Medjugorje com o Movimento Carismático, de origem protestante, e, infelizmente implantado, a essa altura, também na Itália, graças à anarquia doutrinária desse pós-concílio, obriga-nos a ter cautela, não obstante, o teólogo deles ter-se calado no caso de testemunhos embaraçantes e objeções bem graves com relação àquelas supostas aparições. De qualquer modo, a firme oposição do bispo de Mostar, Mons. Pavao Zanic (agora defunto), levou-o a escrever, em dezembro de 1983, ao abade Laurentin:
“Existem razões contrárias, fatos escritos não provados, curas desmentidas. Evite-se então, qualquer participação e qualquer forma de propaganda irresponsável.”
São palavras do então Bispo ordinário que nos deixam inteira liberdade para examinar com espírito crítico, os documentos que temos à disposição. Ora, para examinar coisas assim, os peritos em teologia mística dão-nos critérios de discernimento precisos, que nos fazem distinguir as manifestações divinas autênticas das falsificações, tais como: imposturas, distúrbios psico-patológicos, manifestações diabólicas.
Deste modo, não basta constatar o equilíbrio psíquico dos videntes e nem mesmo inquirir sobre sua vida espiritual, nem se são influenciados por outros, porque isto não seria suficiente.
Deve-se ter, ao contrário, critérios certos, de ordem objetiva, ou seja: natureza e conteúdo  doutrinal dos fatos, porque, em se tratando de dogma, basta somente um ponto negativo para que tudo desabe. (Cfr. Poulain, “De graces d’oraison. Traité de Theologie Mystique”, p.357)
De qualquer modo, Deus não intervém de modo extraordinário sem que haja graves e evidentes motivos. Se as mensagens repetem lugares comuns, ou se há repetições de aparições precedentes, é certo que não  são para se dar crédito.
Uma aparição, ilusória e diabólica, tem sempre qualquer coisa de mal e segue em frente confundindo por um longo tempo, talvez parecendo manifestações divinas autênticas.
A história da Igreja é cheia de “casos” deste gênero, como, por exemplo, a franciscana de Córdoba, Madalena da Cruz, que desde a infância doou sua alma ao demônio, conseguindo, assim, enganar por 38 anos, a teólogos, bispos, cardeais, com carismas extraordinários. (Cfr. Poulain, op. Cit., p.336).
Um outro caso é o de Nicole Tavernier, em Paris. Era uma moça tida como santa, previa o futuro, tinha visões, êxtases, revelações; fazia milagres e recomendava que se fizesse penitência para obter misericórdia de Deus para as graves situações morais, nas quais se encontrava a França.
Muitíssimos acreditaram nela! Até mesmo o Parlamento francês fez uma procissão de penitência. Mas, finalmente, a beata Acarie a desmascarou, demonstrando que tudo o que ela fazia era obra do demônio. (Cfr.J. B. Boucher, “Madamme Acarie”, citado por H. Bremont, “Histoire du Sentiment Religieux”, t. II, pp.69-71).
Então, também neste campo de fenômenos extraordinários, o poder do demônio é imenso. Pode parecer até mesmo “Anjo de Luz”, e por fim,  aparecer com o aspecto de Nosso Senhor ou de Nossa Senhora. (Cfr. Mons. Cristiani, “Présence de Satan dans le monde moderne”; Les diableries de Lourdes, pp. 59-91)
Assim camuflado, o demônio pode todo tipo de prodígios, êxtases, levitações, barulhos estranhos, locuções em línguas, fazer discursos piedosos, etc., com o intuito de conseguir infiltrar erros para as almas.
Porém, enquanto as obras de Deus são sempre marcadas pela seriedade e majestade, as diabólicas têm sempre algo de extravagante, de desordenado, e, até mesmo de ridículo.
                       AS PRIMEIRAS APARIÇÕES (?)                               
                         (24 a 30 de junho de 1981)
Em suas declarações, os “videntes” pareciam amedrontados, disturbados, até mesmo em pânico, à vista da “Aparição”. Depois de Ivanka, Mirjana e Milka, que já tinham visto a Aparição, chega Vicka que, ao ver aquela figura que apareceu, ficou aterrorizada e tirando os sapatos, com os pés nus, fugiu como uma louca (Lj. P. 14).
Mais tarde, ela dirá: “ O primeiro dia, todos gritamos, esconjuramos” (p.59). Isto disse também ao Pe. Bubalo. Ainda soluçando, pediu ao Ivan para acompanhá-la. De longe viram a “Aparição”: “Ivan fugiu imediatamente, pulando um muro de quintal e deixando as maçãs e outras coisas que tinha...A Aparição fez sinal às meninas para se aproximarem, mas elas não o fizeram.” Vicka, ao retornar, disse:” joguei-me no sofá e não parava mais de chorar, chorar...”  (pp. 19 – 31)
Que diferença da paz e da alegria transbordante de Bernadete e dos três pastorinhos  de Fátima! Jacinta exclamava repetidamente: “Oh, que bela Senhora!...Che  bela Senhora!” Ao contrário, Vicka contou ter visto aquela figura com roupa e cabelos pretos, e, que trazia na mão direita, alguma coisa que continuava a cobrir e descobrir, sem que ela pudesse ver o que era!
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É uma aparição verdadeiramente estranha. Antes aparece uma luz e depois, na luz, a figura. Quem será? ...Eis o que o padre Vlasic conta de Mirjana:
“ Um dia, enquanto aguardava a Santa Virgem (?), ela viu a luz e da luz saiu o diabo com o semblante e as vestes de Maria, mas tinha um rosto negro, horrível e olhava-a com olhos penetrantes...e lhe propunha todos os prazeres do mundo...Depois de um pouco, vem a “Virgem” (??) e lhe disse :  “Desculpe-me pelo que  aconteceu, mas você deveria vê-lo para saber quem é, e saber também que você terá tentações no mundo.”! Tinha um manto acinzentado, de um cinza café com leite, tendente ao azul”. (L.p.45)
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QUEM FOI O CARDEAL LEO J. SUENENS
O cardeal Leo Suenens:  “padrinho do movimento carismático.”
Foi arcebispo da diocese de Malines-Bruxelles. No Vaticano II ele foi um dos árbitros ocultos dos esquemas sobre “liberdade religiosa” e a “Igreja do mundo moderno”, sobre a Liturgia, sobre Colegialidade...Entre suas obras concretamente aberrantes no pós-concílio, citamos: 
1 – Foi introdutor (1967), na Igreja Católica, do “Pentecostalismo” ( heresia nascida no seio do protestantismo americano), permeado de “falso profetismo”; de “glossolalia”; reduzida a balbuciação; do famigerado “batismo do espírito” (O primeiro padre católico “carismático” recebeu-o de uma mulher da “seita episcopal”!).
Suenens mudou o nome do Movimento para “Renovação Carismática”
2 – Patrocinou, em Bruxelas, o Congresso Internacional dos “B’nai B’rith”, associação mundial da Alta Maçonaria hebraica.
3 – Recebeu o “Prêmio Templeton” (Fundação Maçônica Metodista Americana) pelo seguinte “motivo”: “Pela sua contribuição para a “transformação das estruturas eclesiásticas”.
4 – Uma das “transformações” desejadas por ele foi: “nada se opõe, no plano teológico, ao acesso das mulheres ao sacerdócio”.
5 – Tomou posição contra a Encíclica “Humanae Vitae”, a favor dos contraceptivos.
6 – Criou a “pároco-équipes” para suprir a falta de padres. Deixou que um padre convidasse, para distribuir a comunhão, um padre apóstata, que se tornou protestante e ainda lhe concedeu o título de “Decano”.
7 – Impôs a “comunhão nas mãos”!.
8 – Mandou construir igrejas novas, sem nenhuma possibilidade de ajoelhar-se, estando assim, de acordo com os protestantes que negam a “Presença Real”.
9 – Em uma entrevista concedida à “Informações Católicas Internacionais”, disse: “Pode-se fazer uma lista impressionante de teses ensinadas por Roma, ontem e antes de ontem, como as únicas desejáveis e que foram eliminadas pelos padres conciliares” (?!).
“Il Borghese” de 26 de outubro de 1969 (pp. 502-503) escreveu, de um seu “matrimônio civil”, ocorrido antes (ou depois) do seu sacerdócio. Era por esta razão que ele queria a reintegração dos “padres-casados”?
 O “Maçon” Cardeal Suenens:
Suenens Leo: 15/06/1967 – matrícula 21/64 – LESU (Bruxelas)
Assim aparece o nome do card. Leo Suenens, na lista dos 121 nomes de  Prelados da Igreja Católica da “Lista Pecorelli” com a data de iniciação maçônica: 15/06/1967; n. de matrícula 21/64; e sigla LESU.
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                             DICIONÁRIO MAÇÔNICO
A capa do “Dicionário Maçônico” apresenta uma caricatura de São João Batista.
No dia 24 de junho de 1917, em Londres, com a fusão das 4 lojas ativas naquela época, nascia a Maçonaria atual, com o objetivo de esconder as idéias gnósticas dos Rosacruz e a sua guerra à Igreja Católica e ao Sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz. No dia 24 de junho, o dia mais longo do verão europeu (Solstizio d’estate), a maçonaria, isto é, os adoradores do sol, escondiam o nome do deus deles sob o nome de um Santo: São João Batista, cujo nome “Giovanni” é associado a “Giano”, nome sob o qual, os romanos adoravam o sol.
Nós nos perguntamos: a data de 24 de junho da primeira “aparição” seria uma “mensagem” da maçonaria a todo o mundo dos iniciados, para “sugerir” a verdadeira direção daquilo que ia acontecer em Medjugorje?
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A MAÇÔNARIA: SÍNTESE DE TODAS AS RELIGIÕES?
Na constituição maçônica de 1773, se lê: “A idéia da maçonaria é reunir todas as religiões e criar uma religião universal: religiãona qual todos os homens estarão de acordo”.
A essência do depósito doutrinal da maçonaria, é:
“ O dever do cavaleiro Rosacruz é de combater o gnosticismo bastardo fechado no catolicismo, que faz da fé uma cegueira, da esperança um pedestal e da caridade um egoísmo. Só a maçonaria possui a verdadeira religião: o gnosticismo. Todas as outras religiões, especialmente o catolicismo, tiraram da maçonaria o que podem ter de verdadeiro. Delas mesmas, elas só possuem teorias absurdas e falsas”.
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O BRASÃO do 30 grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, Cavaleiros Kadosch, que, na sua simbologia exprime o plano maçônico de eliminação da monarquia católica, e, depois, do poder temporal e do poder espiritual da Igreja Católica.
O verdadeiro objetivo do “ecumenismo maçônico” encontra-se no ódio satânico contra Deus, bem evidente no gesto simbólico dos Cavaleiros Kadosch: vibrando um punhal contra o céu, cantando o cântico deles e repetindo  sua invocação a Lúcifer: “Deus Santo, Vingador”, lançando seu desafio a Deus: “vingança, Adonai!”.
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                      FRADES REBELDES...E  RICOS
Eis o problema principal que existia na diocese de Mostar-Duvno, antes das “aparições”.
Nos últimos anos, tinha-se chegado até o cisma. Oito franciscanos (e talvez mais), foram expulsos da Ordem OFM e suspensos a divinis, porque se rebelaram contra a Santa Sé, e, não tendo aceitado que nenhuma paróquia administrada por eles, passasse a depender da diocese, ocuparam à força, pelo menos cinco paróquias, continuando a administrá-las e dirigí-las eles, convidando até mesmo um diácono vetero-católico, que se fazia passar por bispo, para crismar cerca de 800 jovens, em três paróquias.
Que dizer, então, de tudo isso e dos frutos (podres) desta situação de desobediência daqueles franciscanos residentes lá?...Quantas confissões sem a devida licença necessária! Quantas assistências inválidas às celebrações dos matrimônios! Quantos sacramentos nulos! Quantas desobediências, sacrilégios, irregularidades!...
E por quê Roma não decidiu ainda tomar uma decisão definitiva sobre isso “non patet supernaturalitas”?
Quando o Governo Central de Belgrado abriu as portas às multidões de turistas que chegavam a Medjugorje, as entradas se aproximavam dos 500.000  dólares ao ano, cifra que crescia continuamente!
Perto de Mostar, há um Banco, bem pequeno, que até 1980, tinha um papel insignificante no sistema bancário internacional e que tinha as contas da Ordem Franciscana, e que, em parte, era também propriedade deles.
Então, a “Hrvatska Banka DD Mostar” possuía, entre os seus componentes, o melhor do universo bancário mundial, cujos protagonistas eram: Citibank (que serve de correspondente para Nova York e Londres), Deutsche ABN-Amro, Bank Brussels Lambert, Nat West, BCI Skand, Enskilda, CSFB, Bank of Tokio, Cassa di Risparmio, Bayerische, Bank of America. Como se vê, são Bancos importantes, inclusive a “Unicredito Italiano S.p.a” de Gênova. Um dirigente daquele grupo de sociedades foi também Franzo Grande Stevens, um dos “homens de confiança” do Vaticano.
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               A ESTRANHA NOSSA SENHORA DE MEDJUGORJE
É verdadeiramente estranha esta “Nossa Senhora” de Medjugorje que, depois de ter esquecido suas palavras pronunciadas em La Salete: “O padres, os ministros do meu Filho, por sua má vida, por sua irreverência e sua impiedade ao celebrar os Santos Mistérios, por amor ao dinheiro, amor às honras e aos prazeres, os padres tornaram-se cloacas de imundície. Sim, os padres pedem vingança e sua vingança  está suspensa sobre suas cabeças...Roma perderá a fé e se tornará a sede do “Anticristo”, e depois de ter “esquecido” os pedidos e os segredos comunicados em Fátima, em Medjugorje, “esquece” os perigos que representa a Rússia comunista, não pede mais a sua conversão, e, “confirma e reforça as declarações do Vaticano II e o seu ecumenismo maçônico, parido por essa mesma hierarquia que não tem a coragem de revelar o “terceiro segredo” de Fátima, porque esse contém a condenação da sua traição e da sua apostasia.”!
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                     O PROCESSO DE MEDJUGORJE
Na terceira “Aparição” foi revelada aos videntes a “mensagem” essencial. Nesta ocasião, um raio vívido de luz iluminou por três vezes o vilarejo e os arredores. (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p. 251). Vicka, que tinha levado sal e água benta, disse: “Se és Nossa Senhora, fica conosco; se não, deixe-nos” (Cfr.Laurentin,op.cit., p.59). Este gesto de Vicka imitava o de Bernadete em Massabielle, mas seria ingênuo acreditar que isto bastaria para afugentar o demônio. Sabe-se que, de fato, em todos os exorcismos, não basta a água benta para fazer cessar imediatamente a ocupação diabólica e as cerimônias ad hoc vão ser repetidas ainda por mais tempo.
Aqui, Mirjana pede a Nossa Senhora (?) notícias do avô e da mãe, morta no hospital sem nenhuma assistência. A Aparição responde de ambos. Do primeiro, responde: “Está bem”. Da segunda, disse: “Obedeçam à suas avó e sejam bons com ela, porque é velha e não pode trabalhar”. Como se vê, as respostas são de uma banalidade surpreendente na boca de Nossa Senhora (?!). A uma outra pergunta de Ivanka: “Por que a senhora veio aqui e o que deseja?”, responde: “Desejo estar convosco para converter o mundo inteiro,!”....
A aparição durou um quarto de hora, durante o qual, os videntes desmaiaram diversas vezes. Este fato deixa uma impressão que faz meditar.
Na volta, improvisamente, Marija deixou o grupo e correu para a esquerda, e, caindo de joelhos disse;” Eis Nossa Senhora!” e viu uma cruz de muitas cores, como arco-íris, em o Crucificado. Nossa Senhora (?) disse: “Onde estão as outras meninas?” e disse: ”Paz, paz, paz! Reconciliem-se!”. Depois: “Ide, na paz de Deus!”.
Aqui, tudo é estranho: estranha a aparição a só uma vidente, depois que já tinha desaparecido; estranha a cruz colorida, sem Jesus Crucificado; estranho que perguntou: “Onde estão as outras meninas?” (é possível que Nossa Senhora não sabia onde estavam?); estranhíssimo, depois, que a “mensagem” tenha sido só a “paz”,e, nada mais!....
Na tarde seguinte, os videntes foram convocados à delegacia de Citluk. Estava lá também o Dr. Wujevic, que os examinou e “declarou-os normais, sãos de mente e em boa saúde”. Saindo dali, Marija e Jakov foram ao pé da colina, à espera da aparição. Improvisamente, Maria vê a luz e depois Nossa Senhora (?) que a chamava a si. Maria correu com uma “ velocidade inacreditavelmente forte!”. Marija, depois, explicou que se sentiu conduzida até o vértice da colina, por Nossa Senhora (?). Maté Jakov e tantos outros, chegaram mais tarde e viram Marija a 20 metros de distância do lugar habitual das “aparições”, e ela disse a Maté: “Eu não sei, Maté, Nossa Senhora me trouxe aqui, e, desapareceu!”.
Teria sido um “rapto” muito misterioso!
Os outros a viram três vezes, mas não em seguida. Depois da primeira aparição, desapareceu subitamente. Depois da segunda, apareceu de novo. Na terceira, ficou com eles. Contudo, são bizarros episódios de circo que fazem recordar os fenômenos diabólicos acontecidos em Lourdes, depois das verdadeiras aparições a Bernadete: Um rapaz, de nome Jean-Pièrre Pomiès, foi transportado no ar, com a rapidez de uma flexa, desfechado de um sótão, para seguir uma “aparição”.
Agora, eis a gravação de um diálogo com a aparição: “Cara Santa Virgem, o que a senhora espera de nós?”. Resposta: “Fé e respeito por mim.”...E: “Por quê não aparece na Igreja, para que todos a vejam?”. Resposta: “Benditos aqueles que não viram e creram!”... “O que deseja dos nossos sacerdotes?”...”Que creiam firmemente”. “A senhora prefere que rezemos ou cantemos para a senhora?”...”Fazei as duas coisas: cantai e rezai!”.  “Nossa Senhora (?) no final do diálogo disse: “Meus anjos, meus anjos queridos!... Ide na paz de Deus!”.
Como se vê, é um diálogo banal, cujo refrão é “tornar acreditada sem prova!”...
O sexto dia, 29 de junho, os videntes foram de novo convocados pela polícia e conduzidos ao hospital de Mostar, a uma psiquiatra, a Dra. Mulida Dzudza, que declarou-os normais.`
À noite, depois de ter perguntado à Nossa Senhora: ...”por quanto tempo virá ainda visitar-nos?”...”Por quanto tempo queiram”, responde; depois acrescenta: “Estão já tão cansados assim de ver-me?” (Cfr. Laurentin, op. Cit., p.44).
Esse modo de falar, ambíguo, faz refletir, como também faz refletir esta outra resposta à pergunta: “Cara Santa Virgem, o que a senhora deseja de toda esta gente?”, e ela: “Existe um só Deus e uma só fé. Acreditai firmemente!”
No dia 30 de junho, dois assistentes sociais de Citluk levaram-nos à cidade e vilarejos. Chegada a hora das “aparições”, às margens de uma estrada, aparece Nossa Senhora (?). Mirjana, então, pergunta-lhe se lhe desagradava aquele afastamento deles do lugar. A “Aparição” responde: “Não me incomoda de maneira alguma!”. Naquele mesmo dia, os videntes disseram que Nossa Senhora (?) havia prometido voltar ainda só por três dias, até sexta-feira sucessiva.
Ora, como explicar essa promessa e depois, ao contrário, continuar a aparecer quotidianamente?...
O padre S. Kraljevic, interrogado a respeito disso, responde com embaraço, e , Laurentin passou por cima deste desagradável particular.
Na noite de um sábado de junho, P. Jozo e P.Viktor interrogaram os videntes sobre fatos ocorridos, mas disseram: “Rezai!”. Estranho, porém, esse modo de fazer uma sondagem, sem nenhum interrogatório separado, um depois do outro. Também o interrogatório aos videntes, feito pelo P. Zrinko e P. Viktor, no dia seguinte, foi inconcludente. (Cfr. Laurentin, op. Cit., pp. 33-44).
Na segunda-feira, P. Tomislav Vlasic, falando com Mirjana, um pouco agitada porque o grupo  tinha acabado de sair de um interrogatório, a moça disse que foi fechada dentro do necrotério, depois posta junto com os loucos. Indagada se voltaria ainda à colina, responde: “Provavelmente não voltarei, porque se me levam de novo para o necrotério, acabarei por ter um esgotamento nervoso”. (Cfr. P. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p.93).
P. Tomislav, vendo que o povo rezava, mas sem unidade nem organização, compreendeu “que era preciso levar o povo à Igreja para rezar lá, e ajuda-lo a entender”. Com esta decisão, ele empregava sua autoridade a favor das “aparições”. Porém, ao invés de ocupar-se com uma séria investigação dos acontecimentos, o pároco, aguardava uma nova revelação, antes de se pronunciar sobre a autenticidade deles, comportando-se, assim, como um autêntico carismático que tentava Deus com uma certa presunção. E sem esperar que a autoridade eclesiástica se pronunciasse sobre aqueles fenômenos extraordinários, o pároco, convidou os fiéis a “participarem também eles, da experiência dos videntes”, arrastando-os, assim, a um  iluminismo coletivo e ainda provocado, tipo da loucura carismática, tanto mais que “nenhum dos sacerdotes da paróquia conhecia os videntes”, (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p.62,91) que podiam também ser impostores ou sujeitos a agressões. Ao contrário, o pároco Jozo Zovko, depois de somente três encontros, e, sem nenhuma investigação, dava a eles pleno crédito e sem nenhuma autorização por parte das autoridades da Igreja; então, não inspirado por Deus, mas somente como carismático!.
Desde então, as peregrinações tiveram início.
As “aparições”, deste modo, por bem seis meses, não se deram mais na Igreja, mas sobre a colina (depois proibida ao público), nos bosques, nos campos!.
Nestes tempos, apareciam fenômenos bizarros e extraordinários! A dança do sol “em um grande coração”, e depois “um grande coração tendo abaixo seis corações pequenos”. Mas, P.Vlasic afirma que “muitos, no lugar do sol, tinham visto uma hóstia. Outros, uma cruz, e, outros , uma legião de anjos que tocavam trombetas” (Cfr. Téqui, p.21), e , outros ainda, “bolas” de cores variadas, que giravam em torno do sol. No fim, uma nuvem branca cobriu a colina, aproximou-se do sol, e, depois tudo desapareceu, em cerca de 15 minutos.
Naquela mesma noite, os videntes se encontravam em um campo com alguns amigos, próximos a um certo Marinko, e lhes aparece Nossa Senhora (?). Os jovens disseram: “Nossa Senhora permite a todos aqueles que o desejarem, virem a tocá-la” (!!!). Os videntes os guiavam: “Agora, vocês tocaram o seu véu, a sua cabeça, a sua mão, o seu vestido”...Isso durou cerca de 15 minutos, depois, Nossa Senhora (?) deixou-os. “Oh Marinko, Nossa Senhora, deixou-nos, toda escurecida!”. Talvez porque eram pecadores, aqueles que a tocavam?. Certo, é incongruente este fato, porque Nossa Senhora deveria sabê-lo mesmo antes que a tocassem. Mas, o mais grave, é que a Imaculada, Mãe de Deus, se prestaria a toques inconvenientes do gênero, ficando depois escurecida? É inacreditável e escandalosa esta cena, e, um tanto ultrajante à Virgem!.
E como Laurentin, sobre isso, não escreveu nem mesmo uma linha de condenação para os participantes e de defesa à toda pura e de celestial dignidade, qual é a de Nossa Senhora?
P. Tomislav Vlasic conta que “no meio de uma noite, ouviu-se um barulho assustador, seguido por um grande vento e depois por uma grande luz”. “Foi como se a terra se quebrasse”. (Téqui, p.21). Um estrondo infernal, de morrer!
E agora, um outro encontro noturno. Foi no dia 7 de agosto. Nossa Senhora (?) mandou aos “videntes” comparecerem ao lugar das aparições às 2h da noite. No lugar, tinha uma velha cruz de madeira que parecia um feitiço. Improvisamente, uma bola de luz saiu daquela cruz, explodindo depois em milhares de pequenas estrelas. Os jovens, tomados de pânico, puseram-se a gritar. No fim, disseram que a Virgem(?) disse ainda estas palavras: “Se algum de vós desejar toca-me, pode tocar!”!! Aqueles que a tocaram, sentiram depois, uma espécie de dormência nas mãos. (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p. 114)
Aquela atmosfera doentia, nas horas noturnas, não podia ser outro, que o demônio da impureza!.
Os líderes carismáticos, nesse ínterim, se sucediam (Cfr. P. Marijan Ljubic, “La Vièrge Marie Apparait en Jougoslavie”, ediz. du Parvis, Paris 1984).
Também o pároco Jozo Zovko pertencia à “Renovação Carismática”.  Durante as funções da noite, por exemplo, recitava a oração para os doentes, variando a fórmula segundo as suas inspirações, e, depois, os videntes, um por um, se aproximavam dos doentes e impunham as mãos sobre suas cabeças, enquanto rezavam.
Desde os primeiros dias de agosto, P. Zovko tinha dito ao P. Vlasic: “Prepare-se para tomar o meu lugar”. Como? De fato, no dia 17 de agosto, o pároco Jozo Zovko foi pego e encarcerado pela polícia, e, suas anotações sobre as “aparições” foram confiscadas.
Tomou a direção, desde o dia seguinte, P. Tomislav Vlasic, não só a condução litúrgica e a direção espiritual dos videntes, mas também das “aparições” mesmas, transferidas para a Igreja paroquial e até mesmo a propaganda no exterior, cujos primeiros apóstolos eram seus amigos da “Renovação Carismática”, chefiados por P. Robert Faricy, professor de Ciências Ascéticas na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, que foi a Medjugorje no outono de 1981, acompanhado pelo P. Tom Forest, Diretor do “Centro Carismático Internacional” de Roma e pela Ir. Lucy Rooney, da obra “Marie, Reine de la Paix”, também ela, “carismática”.
 Assim, a “mensagem” torna-se mais aberta, tomando seus contornos. Foi então que Nossa Senhora (?) disse: “Eu sou a Rainha da Paz!”. Foi então que a aparição fez o convite ao jejum. Foi então que se iniciou a oração típica das peregrinações: os 7  Pater, Ave, Glória e o Credo, prática esta, recomendada a Mirjana, por sua avó, aprovada depois por Nossa Senhora; uma Nossa Senhora que deixava que lhe sugerissem tudo, que confundia o natural com o sobrenatural, o extraordinário com o sobrenatural e o divino. Aqueles “sinais” extraordinários, então, eram sempre mais que suspeitos e até mesmo inquietantes!.
Outros exemplos:
- No dia 28 de outubro de 1981, no lugar da primeira aparição aparece, improvisamente, um fogo de natureza desconhecida, porque  ardia sem consumir nada;
- Nos dias 18 e 19 de junho de 1982, “as estrelas se puseram a acender e apagar, alternadamente, por mais de uma hora”;
- Nos dias 11 e 12 de agosto, durante a Missa, “quem estava fora da Igreja viu uma cruz em um facho de luz especial” (Tèqui, p. 22)
Uma outra:
- Sobre  colina do Krizevak, em 1933, foi erigida uma grande cruz, para o Jubileu da Redenção. Ora, depois de outubro de 1981, essa cruz  tornou-se objeto de misteriosos fenômenos. Frequentemente desaparece e  em seu lugar, aparece uma coluna de luz. Alguns viram a parte horizontal da cruz tornar-se branca, como também sua parte inferior, formando uma cruz em forma de tau. Às vezes, no lugar da cruz, aparece a imagem de Nossa Senhora. Alguns viram-na como uma silhueta de mulher, mas seus pés estavam sempre escondidos por uma nuvem luminosa. E este fenômeno ocorre outras vezes: 21-22 de outubro, 26 de outubro, 19 de dezembro de 1981.
Para nós, esta brincadeira de luz e de imagens evanescente, convencem-nos cada vez mais de que as “aparições” de Medjugorje não eram mesmo de Maria Santíssima, Imaculada e Mediadora, mas de um repugnante demônio que escondia, assim, o seu plano satânico de pecados!
Preciso das vossas orações e dos vossos sacrifícios para ajudar-me” (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p. 87)
Pobre Nossa Senhora, a que a reduziram!...Uma mendiga de Deus, que precisa das orações e das penitências dos carismáticos para obter graças d’Ele.
E pior!
A “Nossa Senhora”(?) de Medjugorje, reza não só com os pecadores, mas também como os pecadores, então, não mais Imaculada! E precisamente, no dia 8 de dezembro, ela rezou assim: “Meu Filho predileto, se é do teu beneplácito, perdoa os tão graves e numerosos pecados com os quais a humanidade te ofende”...depois, “recitou o Pai-Nosso” e o “Glória” junto com os jovens e disse que rezava assim todos os dias aos pés da cruz”...(Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p. 85)
Haveria pelo menos uma dezena de testemunhos dos videntes, em que afirmam que Nossa Senhora (?) tinha “o hábito de recitar o “Pater” com eles”.
Então, também Nossa Senhora diria ao Pai celeste: “perdoai” os nossos débitos, e “não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal?”... Mas não é blasfêmia, na boca de Nossa Senhora, esta oração?
 Em Lourdes, ela silenciava em todas as “Ave Maria” e  “Pater”, que só Bernadete rezava e inclinava a cabeça só ao “Glória Patri” (Cfr. Irochu, “Saint Bernardette”, p.84).
Em Medjugorje, ao contrário, Nossa Senhora é reduzida a “pecadora”! Então, é mais que certo que não era Nossa Senhora!.
Por fim, os “êxtases” dos videntes fazem pena!
Vejamos pelo menos um, o do dia 3 de abril de 1984.
Seria digna de ser ressaltada a convergência simultânea dos 5 olhares dos videntes, se não tivesse sido o de Jakov, que em pleno êxtase, suas duas pupilas fixassem, repetidamente, a direção oposta ao lugar onde aparecia Nossa Senhora. É um fato que se vê claramente nas fotografias apresentadas pelos jornais e  revistas. E é ridícula a explicação dada por Laurentin ao fato, escrevendo que os videntes estavam ainda se adaptando àqueles encontros que lhes superavam. Bernadete, em Lourde, antes da visão, certamente não teve necessidade de fazer um dia de aprendizado!
Mas o grotesco está também nos êxtases normais, quando “Nossa Senhora” (?) benze objetos de piedade: rosários, medalhas e outros.
Uma vez, Mirjana, não conseguinto erguer o saquinho que tinha enchido de objetos para benzer, viu Nossa Senhora que se inclinava para benzer o conteúdo. Ora, é inconcebível que Nossa Senhora faça um tal gesto, mesmo porque a bênção dos objetos de devoção faz parte do ministério sacerdotal, excluída, então ,  a Virgem também!.
Digamos aqui, que durante os êxtases, todos os seis videntes podiam falar, ao mesmo tempo, com Nossa Senhora; mas aquele “todos juntos”, naturalmente, tornava impossível cada confronto e cada um podia então dizer o que queria.
Também, a progressiva redução de tempo dos êxtases, de meia hora, no início, a um minuto, depois, é muito estranha e levaria a pensar que a presença dos fotógrafos, dos jornalistas e operadores de televisão – que não tinha no início! - ...criassem embaraço à aparição!
E o que dizer daquela pergunta boba do Jakov à Nossa Senhora, se o Dynamo (time de futebol de Zagreb) tinha ganhado o campeonato? Ela não fez que rir! E Laurentin não faz nenhuma menção disso nos seus escritos. Mas calar os “fatos” não quer dizer ignorá-los e muito menos fazê-los desaparecer!.
É de se perguntar, entretanto, como, em Medjugorje, Nossa Senhora vem garantir os temas da teologia e da pastoral pós-conciliar, e ainda patrocinar a “Renovação Carismática”, apoiar a teologia mariana ecumenista e impor com firmeza a “liberdade religiosa” que os teólogos católicos discutem e também refutam, porque é heresia de origem maçônica e, deste modo, também satânica?
Com efeito, a aparição disse que todas as religiões se equivalem: “Em Deus não existem divisões nem religiões. Sois vós no mundo que criastes as divisões” (Cfr. P. Robert Faricy, S.J., op. Cit., p.51)
Todos os videntes, atesta P.Kraljevic, são concordes em dizer que Nossa Senhora afirma que “em Deus não há distinção de pessoas”.
Certamente! Mas esta afirmação significa unicamente que Deus, a priori, não exclui ninguém da sua única e verdadeira Igreja, mas não todas as religiões, porém, são equivalentes! As religiões como meios para separar as pessoas, não existem. As diferenças subsistem só porque os crentes se separaram uns dos outros.
Consequentemente, nós devemos respeitar as religiões dos outros – como disse Nossa Senhora (?) de Medjugorje! “...nós devemos respeitar cada homem na sua fé. Um homem não deveria nunca ser desprezado por causa das convicções que nutre no caminho da vida”. (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p.59)
E ainda: “ sobretudo no vilarejo, os crentes se separam demais dos ortodoxo e dos muçulmanos. E isto não é bom”...Porque esse respeito pela liberdade religiosa é uma parte integrante da nossa fé”. “Vós não acreditais se não respeitais as outras religiões: muçulmana e serba”. “Tu não és cristão se não os respeita”. (Cfr.P. Robert Faricy, S.J. op. Cit., p. 68)
P. Tomislav, então, faz aos videntes a pergunta: “Qual é o papel de Jesus Cristo, se a religião muçulmana é boa?”. Mirjana, porém, não responde a esta objeção, mas repete as palavras ditas por “Nossa Senhora”. O que é indiferentismo conciliar; e nos faz recordar aquela ambígua fórmula que os videntes haviam dito no dia 28 de junho de 1981: “Existe só um Deus, uma só fé, crede firmemente. Tenham confiança!” Uma tal posição espiritual faz rejubilar Laurentin, a ponto de fazê-lo dizer: ”As aparições de Medjugorje não têm um estilo retrógrado...inscrevam-se na pastoral pós-conciliar. Nossa Senhora  (?) encoraja a abertura, o ecumenismo, a paz”, (Cfr. Laurentin, op. Cit., p. 136) que é a mensagem mais importante de Nossa Senhora (?) de Medjugorje: “ É preciso rezar, jejuar. É preciso converter-se e promover a paz... A mensagem mais importante é a paz. Ela ressaltou”. (Cfr. Laurentin, op. Cit., p.68).
Por isso, encoraja a João Paulo II, continuar os seus esforços neste sentido: “Deveria ser considerado um Pai para todos os povos e não somente dos católicos. Difunda incansavelmente e com coragem, a mensagem da paz e do amor entre todos os homens... Estenda a fé sobre todos os povos, já que nós somos, lá em cima, todos iguais (?!), e persista no seu caminho” (Cfr. Laurentin, op. Cit., p. 69).
Mas, a conversão do mundo não depende, ao contrário, da consagração ao Coração Imaculado de Maria, como afirmou a própria Virgem de Fátima? Estranho, então, aquele beijo de Nossa Senhora de Medjugorje em João Paulo II, no retrato dele, no escritório do Ivan, onde ela apareceu e que o Ivan mesmo contou. Um acontecimento que não tem precedente em toda a história das aparições!...
Também inquietante é esta outra aparição a Mirjana, como a conta P. Vlasic, viu uma luz, da qual saiu um demônio, sob o semblante de Maria, mas tinha um rosto negro, assustador, e, olhava-a com olhos penetrantes...pondo-se a propor-lhe todos os pecados do mundo, aque Mirjana recusou. Depois de um pouco, aparece de novo e lhe diz: “Desculpe-me por isto (!!), mas tu deverias vê-lo para saber quem ele é, e saber que tu terás tentações no mundo”!! (Cfr. Tèqui, p. 12).
Há muitos motivos para duvidar da autenticidade e certezas destas estranhas “aparições”. A essa altura, milhares! Sob a aparência enganadora de “aparições marianas”, Medjugorje substitui Fátima com a apostasia moderna, com uma vestimenta pentecostal. Pouco a pouco, todo o dogma torna-se esvaziado do seu sobrenatural para substituí-lo com a “nova religião” exclusivamente humana, como é a da “Renovação Carismática                                              
                                       ***
              P. TOMISLAV VLASIC E OS “VIDENTES”             
Os padres da paróquia conheciam os “videntes”? Eles frequentaram o catecismo? Confessavam-se? Iam à Missa ao menos aos domingos?... Os livros adocicados sobre esses supostos “videntes”, são todos vagos.
O padre Ljubicsolo afirma que os “videntes”, naquele ano (1981), seguiam instrução religiosa com um outro padre. Mas por quê não disse o nome deste padre? Por quê todos os apologistas de Medjugorje não falam de modo algum desta questão?...Por quê o Laurentin deles enganou sobre o papel, imediato e determinante, do P. Tomislav Vlasic com relação aos primeiros supostos “videntes”?
P. Vlasic, depois de ter fundado, junto com Agnes Heupel, uma comunidade de rapazes e moças de Medjugorje, em Parma, para uma vida em comum, inclusive dormir! – fato inaudito da história da Igreja! – pede a Marija o aval de uma declaração de “Nossa Senhora” de Medjugorje em favor de sua obra. Marija condescende e escreve: “O meu testemunho”, e fez parte da comunidade.
Depois, porém, que Roma intimou o Pe. Vlasic a acabar com sua comunidade, Marija afirmou: “Agora declaro que nunca pedi a Nossa Senhora nenhuma confirmação para a obra do Pe. Vlasic e Agnes...” “P. Vlasic me “aconselhou”, algumas vezes, escrever, como vidente, um testemunho esperado pelo mundo!”.
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                                  MONS. FRANE FRANIC
Arcebispo de Split-Makarska: “ O único bispo da Yugoslávia que acreditava nas “aparições de Medjugorje”.
 Em um artigo tirado da revista “Vjesnik Nadbiskupije Split-Sko-Makarske” de janeiro de 1985, o arcebispo Frane Franic escrevia:
“(...) parece-me importante ressaltar que a assembleia plenária da Conferência Episcopal da Yugoslávia, elegeu-me novamente, presidente da Comissão Teológica. Por isso, eu me senti chamado a examinar com maior cuidado, os acontecimentos de Medjugorje.
Muitos estudiosos, como por exemplo, Laurentin, Urs Von Balthasar e outros teólogos franceses e italianos, ajudaram-me nesta tarefa. (...).
Quando retornei, no dia 18 de dezembro de 1984, tinha refletido muito sobre estes fatos.
Comparavam continuamente Medjugorje a Fátima.
Pude assistir a duas aparições e falei com os videntes na casa deles, como um amigo. Assim, tornou-se para mim, ainda mais claro que aqui não existem: fraude, manipulação, alucinação, mas trata-se de sérias experiências religiosas que atraem muitos fiéis. Aqui sente-se  a presença do Espírito Santo que não fala só à Igreja da Yugoslávia, mas à Igreja de todo o mundo, como em Fátima.
Fátima, no seu tempo, foi interpretada como anticomunismo radical, também do ponto de vista político, tanto que alguns regimes da direita foram chamados à Fátima para sustentarem a sua política anticomunista. Acreditava-se que só a Rússia fosse a origem da difusão do erro no mundo, que fosse a causa das guerras futuras e um perigo para a cultura cristã europeia.
Hoje, tornou-se claro – também graças às mensagens de Medjugorje – que também a Europa Ocidental e cristã é a origem do erro nos campos dogmático e moral, por causa do seu secularismo e também por causa da perda da sacralidade e do espírito cristão. A ameaça da punição divina – que alguns vêem em uma próxima guerra – não vem só da Rússia, mas também dos Estados do Oeste e do erro dentro da Igreja Católica.(...)
Parece-me que, também hoje, certos grupos no interior da Igreja se servem de Fátima como sustento e apoio para um anticomunismo radical. Mas, as mensagens de Medjugorje, ao contrário, pregam o amor, na dimensão da cruz, para os comunistas, muçulmanos, ortodoxos e Católicos...(...).
Em Medjugorje são confirmadas as declarações do Vaticano II sobre ecumenismo. Alguns dentro da Igreja se opuseram ao ecumenismo e outros se opõem, considerando-o uma “heresia” do Vaticano II. Mas, no entanto, as mensagens de Medjugorje reforçaram as declarações do concílio. Elas mostram, na prática, um lugar onde a Igreja Católica e a Ortodoxa encontram o islã e o marxismo (...). È preciso um pouco de boa vontade para reconhecer que, aqui, o Espírito Santo, trabalha para construir, sob nossos olhos, uma nova Igreja do espírito, que se apoia só em Deus e não em algum sistema político....
                                      QUEM ERA MONS. FRANE FRANIC?
- Um bispo do movimento carismático;
- Único bispo, dos 35 bispos da yugoslávia, a acreditar nas “aparições” de Medjugorje”;
- Um bispo que confundia Nossa Senhora de Fátima com a “Nossa Senhora” de Medjugorje;
- Um bispo que confirma a idéia de que os cristãos e os maçons têm o mesmo Deus;
- Um bispo que confirma a idéia de que “a Igreja Católica e a Maçonaria alcancem o entendimento desde há tanto desejado, a fim de que possam oferecer à humanidade, páginas novas de vida e de progresso humano”.
                           ROMA, 8 de FEVEREIRO de 1984
O arcebispo de Split, Mons. Frane Franic, entrega a João Paulo II o livro: “Masonstvo u hrvata” ( “Os maçons e a Yugoslávia”, Slobodna Dalmacija, Split 1983) de Ivan Muzic. Em seguida, o Papa João Paulo II, no dia 17 de fevereiro de 1984, do Vaticano, enviou ao autor, uma mensagem especial, por escrito.
Ora, no prefácio desse livro, intitulado: “As sociedades exotéricas no seu desenvolvimento e nas relações entre poder civil e poder religioso”, o Presidente da “Academia Arqueológica Italiana”, Leo Magnino, depois de uma exposição sobre “Templo”, sobre exoterismo e sobre Templários, escreveu: “ O que procura um homem contemporâneo quando bate à porta de um templo maçônico? (...). Ele procura a luz, a gnose (o conhecimento), a si mesmo”.
Depois de ter esclarecido que este homem “bate à porta de um templo que compreende todas as igrejas” que gera uma “fraternidade eletiva, mais solidária e unida do que a do sangue”, Magnino continua: “Mas uma fraternidade assim pressupõe e exige uma paternidade comum e incontestável: Deus (Yaveh, para os antigos hebreus; o Pai celeste, para os cristãos...e que, para os maçons se identifica como o “grande arquiteto do universo” (Lúcifer – Satanás – n.d.r.).
Magnino conclui: “Devemos desejar que, para retomar o equilíbrio e curar as feridas que ensanguentaram o mundo inteiro, a Igreja Católica e a maçonaria atinjam aquele entendimento desde há tanto tempo desejado, de modo que possam oferecer à humanidade, páginas novas de vida e de progresso humano.” 
                         TODOS IGUAIS DIANTE DO MEU FILHO
Os “fatos” testemunham o que dissemos acima. Um rapaz cigano, de fé ortodoxa e que disseram que foi curado em Medjugorje, a um sacerdote que expressou sua perplexidade, a vidente Marija reagiu, e Nossa Senhora (?) lhe disse: “ Diga àquele padre... que os muçulmanos e os ortodoxos, como os católicos são iguais diante de meu Filho e diante de mim, porque vós todos sois meus filhos”. (Cfr. Laurentin, op. Cit., p. 71)
Ora, também esta afirmação nos faz concluir, com certeza, que estas “aparições” não podem vir de Deus. Sim, porque se os ortodoxos, que são separados da unidade católica, porque não acreditam na infalibilidade Papal, na Imaculada Conceição e Assunção da Virgem e os muçulmanos que escarnecem da Santíssima Trindade, negam a encarnação redentora de Cristo, fossem iguais aos católicos diante de Cristo, seria como dizer que não existe uma verdadeira Religião, mas que todas são iguais, mesmo as falsas, e então a Igreja não seria mais una e perfeita, a única santa, católica e apostólica, não existiria mais a Mãe do Filho de Deus, e, todos os homens, sem exceção, entrariam no reino de Deus, de modo visível ou invisível.
Enquanto Nossa Senhora de Fátima faz rezar e sacrificar-se por todos aqueles que estão longe da Igreja, para a conversão dos verdadeiros pecadores, por aqueles que não rezam, não adoram, não esperam, não amam. Em Medjugorje, ao contrário, a Aparição nunca pediu a “reparação” para obter a conversão dos pecadores, dos cismáticos, dos pagãos, dos muçulmanos, dos ateus...pelo contrário, sempre disse para “respeitar cada homem na sua fé”, e faz disto um dever primordial e absoluto. (Cfr.Svetozar Kraljevic, op. Cit., p.59).
Não só, mas, por meio de Mirjana disse: “Vós não acreditais se não respeitais as outras religiões, muçulmana e ortodoxa. Vós não sois verdadeiros cristãos se não os respeitais!” (Cfr. Robert Faricy, “Marie Reine de la Pax”, p. 68).
Ora, esse falar de “falta de unidade das religiões” é um slogan maçônico que, na boca de uma “aparição” (?) não pode ser que de Satanás. Recordemo-nos as violentas altercações entre Jesus e os fariseus e as condenações dos apóstolos contra os primeiros hereges e cismáticos que dilaceravam a Igreja. Pensemos em todos os Doutores da Igreja, nos Papas santos e nos bispos que cumpriram o seu dever de defesa da doutrina da Igreja.
Em Medjugorje, ao contrário, as diferenças de religiões e de doutrinas falsas, não contam nada aos olhos da “aparição”. Seja o grande Rabino, o falso arcebispo de Canterbury, o sanguinário Khomeine, os Dalai-Lama, etc., são todos igualmente ministros de Deus, através dos quais ele une os povos e dirige a única Igreja que deverá vir. Isto é mais que aberrante e nos autoriza a dizer: Para que servem, então, os missionários católicos?... E por qual motivo aceitar uma profissão de Fé que depois é traída, degradada ao nível de outras religiões mentirosas, nefastas e também estúpidas, mas que, porém, todas se equivalem? O nosso “Credo”, então não vale mais nada, porque não é mais a exata formulação dogmática da Verdade divina com esta união e igualdade de fé, de ascese, de mística, de devoção, esvaziadas, a essa altura, do seu conteúdo doutrinal!...
Uma outra evidência disto, pode ser a de os videntes nunca terem feito conotações certas de uma presença sobrenatural, que sempre acompanham as aparições autênticas; como: o zelo ardente, o desejo de salvar as almas, o amor a Deus e à Virgem, o desejo do céu...todos frutos sobrenaturais das intervenções divinas.
Nos “videntes” de Medjugorje, ao contrário, imediatamente após a primeira “aparição”, constatou-se uma escandalosa familiaridade, justamente por ter sido visto o “demônio”, não a Virgem!
De fato, eles ficaram em pânico, tanto que Vicka, assustada, tirou os sapatos e fugiu aterrorizada. E todos ficaram amedrontados, fazendo caretas e gritaria. (Cfr. Laurentin, op.cit.,p.59)
Que diferença com Santa Catarina Labouré, quando na noite de 18 de julho de 1830, um Anjo lhe disse: “Eis a Santa Virgem!”, e a Santa, vendo Nossa Senhora, correu para perto dela, ajoelhando-se sobre os degraus do altar, com as mãos apoiadas sobre os joelhos de Nossa Senhora. Dirá depois:..”Ali transcorri os momentos mais doces da minha vida. Seria impossível descrever o que experimentei.”
Que maravilhosa intimidade e que dignidade da Rainha do Céu para com a inocente mensageira, perante a desenvolta familiaridade dos “videntes” (?!) de Medjogorje!.
Mirjana, por exemplo, indagada se previa outras aparições de “Nossa Senhora”, responde: “Decidiremos juntas. Hoje, de acordo com ela, saberei a que hora poderá aparecer amanhã.” (Cfr. Laurentin, op.cit.,p.65).
No diário de Ivan, eis algumas frases bizarras e banais: “Ela permaneceu por um breve momento. Disse somente que eu estava muito cansado e que deveria descansar para ficar em forma.”
Em várias aparições “Nossa Senhora” disse, ela mesma: ” Louvados sejam Jesus e Maria!”. Uma forma familiar na Croácia, mas que na boca de Nossa Senhora (?) de Medjugorje, nos faz ficar surpresos!.
Também para os outros videntes é a mesma coisa.
No dia da natividade de Nossa Senhora, 8 de setembro, Nossa Senhora (?) aparece na casa de Jakov. Este lhe diz: “Cara Santa Virgem, desejo-lhe um feliz aniversário!”, Nossa Senhora (?) aperta-lhe a mão com aquele gesto comum, que se torna também um abraço, como aconteceu uma vez, por volta da meia-noite, quando Nossa Senhora (?) abraçou Vicka e Jakov (Lj.,p.40)
Uma outra vez, na noite de São Silvestre, (1982), enquanto Ivanka, em companhia de pessoas do vilarejo, aguardava o início do Ano Novo, Nossa Senhora (?) aparece “e transmite a todos, os seus votos de bom ano”!.(Lj.,p.120)
Mas Laurentin escreve que, nas aparições, “tudo inspira dignidade, serenidade, sabedoria e a delicadeza do sobrenatural”. Aqui, o perito Laurentin perdeu o reto juízo e o “sensus fidei” que permite ver onde está o que é digno de Deus!.
Ainda: Uma religiosa, na casa de Jakov, durante uma aparição de “Nossa Senhora”, foi indagada por Marija se desejava tocar Nossa Senhora. Respondeu que sim. “Então, ela me tomou a mão direita, elevando-a até o ombro da Virgem, e a conduziu depois para baixo, indicando-me, sucessivamente, o que eu tocava, e isto é...Eu a acariciei até aos pés”. (Lj., p.52) !!
Mas pode vir de Deus, uma atitude semelhante?...Não é inquietante?...Nauseante?...
No entanto, os fanáticos de Medjugorje dizem até mesmo que  aqueles videntes foram “simplesmente tomados pela mão por Nossa Senhora para conduzí-los ao paraíso”. (Cfr. P. Faricy, op. Cit., p.57; S. Kraljevic, op. Cit., p.56).
“Vimos o paraíso e o purgatório”, disse Marija.
E ainda: “Uma vez, em casa de Vicka, outra vez em minha casa, e ainda uma vez, não sei mais onde”. (Cfr.Laurentin, op. Cit.,p.66). 
Que abundância de viagens extraterrenas!
Em Fátima, Nossa Senhora mostrou aos pastorinhos só o inferno, e eles, por toda a vida, ficaram como que marcados por aquela assustadora visão!.
Os “videntes” de Medjugorje, ao contrário, do paraíso, falam como de um lugar de poucas coisas; pessoas alegres, muitas; um homem como porteiro; anjos que voam; tudo enfim, diferente da terra, com um sol muito brilhante. Mas são bobagens estas, e, ridículas descrições, onde Deus mesmo e a Virgem, estão estranhamente ausentes.
Em conclusão, os videntes de Medjugorje não viram nada, nem a moradia da Santíssima Trindade, nem Cristo Glorioso, nem a Imaculada Mãe de Deus, mas só uma grotesca caricatura do maligno, despojada de qualquer conhecimento dos divinos mistérios!.
                                                                       ***
As “aparições”, no entanto, continuaram à revelia, em todos os lugares pré-escolhidos pelos “videntes”, de noite e de dia.
Só para Mirjana as visões param em 25 de dezembro de 1982, porque Nossa Senhora convidou-a a voltar à fé pura! Ela se sentiu como esvaziada e cheia de depressões. Pergunta à Nossa Senhora: “Por quê motivo teria deixado de aparecer para mim?” P. Tomislav lhe perguntou: “Se você tivesse decidido entrar num convento, pensa que ela teria continuado a aparecer para você?”. Mirjana hesita em responder; fica confusa e diz: “Penso que sim; talvez não! Não tenho certeza”. Depois disse que ela já tinha  ficado por muito tempo... “Ela  não tinha intenção de ficar tanto tempo assim!”
Mas que Nossa Senhora era aquela de Medjugorje, se não sabia o que queria, nem o que fazia?...Terminou dizendo que “como eu era mais madura do que os outros (os outros videntes!), que eu devia ajuda-los muito!...”E depois disse que eu deveria enfrentar a vida sem a sua ajuda (!!) e os seus conselhos. Devia entender que eu era como as outras meninas, que eu tinha a obrigação de enfrentar a vida sem ela... e que ela voltaria em cada dia do meu aniversário...”
Um texto assim revela claramente a falta de todo sobrenatural. Renunciamos desmascarar essa promessa “usque ad mortem” de uma sua aparição em todos aniversários!.
 É uma idéia bizarra, de qualquer modo, que nos assegura que a menina nunca tinha visto a verdadeira Nossa Senhora!. “Como se pode enfrentar a vida sem ela?”
Lembremos as palavras da Virgem Imaculada de Lourdes, a Bernadete: “Minha filha, eu não te abandonarei nunca! O meu Coração Imaculado será o teu refúgio, a estrada que te conduzirá até Deus!”...
Terminadas as aparições, “Mirjana mostra aos outros o caminho pelo qual bem depressa retornarão ao estatuto normal da fé na noite” (?!).
De qualquer modo, em Medjugorje não se reza mais à Virgem Maria como mediadora de todas as graças; não! Reza-se com ela. Ela reza conosco recitando também todo o “Pater”, colocando-se com os pecadores (!!) Mas aquela oração não é mais a dos mistérios de Deus: A Santíssima Trindade; a Encarnação; a Redenção; a Eucaristia; Nossa Senhora; os Santos... Não! Mas, a essa altura, estamos gradualmente aproximando-nos dos modernos carismáticos!”.
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E agora, façamos uma comparação objetiva das duas mensagens: as de Fátima e as de Medjugorje, porque as profecias de Fátima não concordam de modo algum com as de Medjugorje!.
Enquanto os “segredos” de Fátima são só três, em partes distintas, os de Medjugorje são até mesmo 45! (Cfr. R.F.,p.72; Lj.,p.35) e a cada um dos seis videntes já revelou 10 segredos! A todos os seis, disse: “Eu vim para chamar o mundo à conversão pela última vez, porque depois não aparecerei mais na terra”.(Lj.,p.98). Isto disse também à Mirjana: “ é a última vez que Jesus e Maria vêm à terra”. (Cfr. R.F.,p.80-81).
P. Vlasic escreveu ao Papa João Paulo II: “Estas aparições são as últimas de Nossa Senhora na terra. E justamente por isso, são assim longas e frequentes”. (Cfr. Laurentin, op.cit.,p.159).
“Três dias antes de cada advertência, ela avisará a um sacerdote de sua livre escolha. As outras seguirão depois de breve tempo. Acontecerão muitos milagres, tantas curas: depois virá o tempo do castigo. A punição é inevitável, porque a conversão do mundo inteiro não se pode esperar”. (Cfr.Laurentin, op. Cit.,p.160)
Está claro que estas profecias não se enquadram de modo algum com as de Fátima, que dizem: “Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Coração Imaculado”. E para fazê-lo, quer a devoção reparadora dos primeiros sábados do mês e que a Rússia seja consagrada ao seu Coração Imaculado, em união com todos os bispos do mundo católico, com um ato público e solene de consagração e de reparação.
Medjugorje, ao contrário, ignora tal pedido, como ignora que a Rússia se tornará o flagelo do castigo de Deus se não for feito o que foi pedido acima. O último Segredo de Fátima, da crise-apostasia que procura abater a Igreja, Medjugorje ignora de todo, como ignora a grande esperança de Fátima, a conversão da Rússia, comunista e cismática, que se converterá à fé católica, arrastando consigo o mundo inteiro.
É claro, então, que a oposição entre as duas mensagens de Fátima e de Medjugorje é total.
No entanto, o abade Laurentin faz questão de divulgar que todas as suas reticências são com relação ao “Segredo” de Fátima. Revisando as aparições dos nossos tempos, ele escreve: A bibliografia nesse caso é imensa, mas se espera ainda a obra científica necessária para responder às mil interrogações suscitadas por tal evento”. (Cfr. Laurentin,op. Cit.,p.10).
É um verdadeiro modo de desacreditar a mensagem de Fátima. O seu anti-fatimismo  insolente, não lhe permite publicar as suas “mil interrogações” sobre Fátima. Na realidade, é sobre as graves interrogações de Medjugorje mesmo, é que ele não sabe dar uma resposta!
È um fato certo, porém, que Laurentin sabia já das aparições de Medjugorje, antes mesmo de acontecerem. Os fatos demonstram que muitos dos carismáticos franceses já tinham sido informados disso. O padre alemão, o Dr. Heribert Muhlen, professor na Universidade de Paderbon – como dissemos no início – responsável pelo Movimento Carismático na Alemanha, em uma conferência em Zagreb, tinha dito: “Deus prepara para o vosso país grandes coisas, que terão profundas repercussões no destino da Europa inteira”. (Lj.,p.102).
Também na Itália, um padre que se dizia estigmatizado, muitos anos antes do acontecimento, anunciou aos fiéis dos arredores de Medjugorje que “A Santa Virgem visitará logo, a vossa pátria”. (Lj.,p.73). Por fim, P. Tardiv, um de ponta do “Movimento Carismático”, em maio de 1981, disse a P. Tomislav Vlasic: “Não tenham medo! Eu lhes enviarei minha Mãe!”. (Cfr. R,F.,p.38).
Pobre Nossa Senhora. A quem deve obedecer?...
Mas, ninguém, de qualquer modo, deu-nos explicação sobre vários episódios das “aparições” de Medjugorje. Como por exemplo, aquele de Nossa Senhora enegrecida, quando foi tocada pelos pecadores; o do riso louco dos videntes em êxtase, o do beijo no Papa João Paulo II; o da recitação do “Pater” e do “Credo” de Nossa Senhora com eles; e, por aí tantos outros!.
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De fato, os “videntes” continuam a vestir-se como todos. Mudam frequentemente o penteado; atitudes diversas também nos “êxtases”; corte do cabelo igual a todos os adolescentes; batom vermelho nos lábios...: Não são crianças inocentes como as de Fátima; não são almas que avançam cada vez mais na perfeição como as videntes de Paray-Le-Monial, Rue de Bac...Não! Aqui são normais como todos: liberdade religiosa, ecumenismo, moral humanística, acordo entre o bem e o mal, entre o culto a Deus e o culto ao homem... O “espírito”, é mesmo aquele do “novo Pentecostes”, profetizado por João XXIII.
O futuro da Igreja, deste modo, não pode ser que esta “Renovação Carismática” com seus grupos de oração? Assim se realizará a “visão” da Ir. Briege Mckenna: “Todos verão os rios de água viva que brotam de Medjugorje, saindo da cátedra do líder carismático Tomislav Vlasic”. (Cfr. R.F., p.38).
Também o P. Ljubik escreveu: “Estou convencido de que Nossa Senhora desceu ao Carso seco da Herzegovina, para fazer brotar daqui as torrentes da “Renovação Geral”. (Cfr. Lj.,p.103).
Enfim, estamos indo em direção de uma “nova Igreja” não obstante os inumeráveis fenômenos estranhos aparecidos também em Medjugorje, mais parecidos com bruxaria do que com o sobrenatural da verdadeira Igreja Católica de Cristo!.
Certo que, olhando as coisas atuais sob o perfil humano, depois de um “Concílio pastoral” ( e, deste modo, não dogmático) que se abriu para o mundo”, com um Paulo VI e um João Paulo II “peritos em humanidade”, dedicados ao “culto do homem”, em concorrência com o “culto de Deus”, e, depois de uma pretensa Virgem Maria que arrastou e arrasta ainda, com “aparições falaciosas”, massas de fiéis e que aparece em um país do Leste sem dizer uma palavra contra o comunismo, e, proclama o ecumenismo e a liberdade religiosa, devemos dizer que Deus, então, é um enganador e deixa que o demônio leve pedras para a construção dele.
Mas não! Não! Não! Isso não pode ser, porque Deus é verdade e é fiel e está preparando um grandioso desígnio de graça, mediante a Virgem Maria, Imaculada Mediadora, que esmagará definitivamente a cabeça e o corpo de Satanás, a antiga serpente, e então, cairão todos os planos satânicos contra Cristo e a sua Igreja, despedaçando o marxismo-comunismo, as heresias, o ateísmo, a maçonaria e todo o resto que deriva do pecado, fazendo renascer o Reino universal do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria, como ela havia já predito em Fátima: “O meu Coração Imaculado triunfará, o Santo Padre me consagrará a Rússia, que se converterá e será dada ao mundo uma era de paz”.
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Concluindo, poder-se-ia dizer que estamos diante de uma “nova religião” de espiritualidade humanística, com liberdade individual.
A aparição (?!) disse: “Vós deveis ser um modelo” (Cfr. Laurentin, op. Cit., p.97), da vivência dos ensinamentos da “Renovação Conciliar”. Os fiéis de Medjugorje, seriam pois, super-cristãos. Jejuam duas vezes por semana; rezam três vezes por dia. Poderiam, quase, quase, repetir também eles, a oração do Fariseu: “Meu Deus, eu te dou graças porque eu não sou como o restante dos homens...Eu jejuo duas vezes por semana”...(Lc. 18,11).
Depois deste “desenvolvimento” individual, vem a ‘liberdade”.
A Nossa Senhora de Medjugorje, de fato, não dá ordens, mas, conselhos, os quais – como se sabe – não empenham cegamente. Escreve o próprio Laurentin: “ Nossa Senhora não se comporta como mãe possessiva (sic) para com os videntes, mas deixa a eles a escolha: “Desejaria” ... “A vós, a escolha!”.... É escolha suas. Eu não quero obrigar ninguém”....(Cfr. L. op. Cit.,p.72).
Também quando Jakov não quer mais ir à escola, a Nossa Senhora não o manda...; Laurentin até mesmo zomba da avó de Mirjana porque lhe diz: “Como vocês querem que Nossa Senhora lhes apareça se vocês não evitam a companhia dos meninos, tomando gosto em brincar com eles?...
Mas, Mirjana responde: “Nossa Senhora não pretende fazer de nós, falsos devotos hipócritas”. (Cfr.LJ.,p.144). Mirjana é uma menina moderna, igual às que podemos encontrar nas ruas das nossas grandes cidades. As aparições não mudaram grande coisa no seu estilo de vida”. (Cfr.Svetozar Kraljevic, op.,cit.,p.68).
É, então, uma verdadeira revolução; um cristianismo atualizado para conciliar o compatível com o incompatível, a “cidade do mundo” com a “cidade de Deus”, como descrita por Santo Agostinho: Dois amores fundaram duas cidades. O amor de si, portanto, até o desprezo de Deus, gerou a cidade terrena; e o amor de Deus, até o desprezo de si, gerou a cidade celeste”.
Infelizmente, com o Vaticano II procurou-se um compromisso histórico de proporção mundial para viver esta oposição. É a “Gaudium et Spes” mesma que deu esta ordem: uma fusão de cidade terrena e cidade celeste para realizar a mesma tarefa...Uma missão, segundo uma mentalidade homologada, para uma nova ordem mundial.
Mas então, Roma, sede venerada da Verdade, se tornaria outra vez centro de todos os erros, como disse Pio IX, quando procuravam insinuar a conciliação da Igreja e do Papa com a Babel moderna.
Também Medjugorje faz parte deste engano ecumênico, desta sedução da apostasia anunciada pelas Sagradas Escrituras.
Releiam o Êxodo (cap.7) e vejam como os magos do Egito fizeram também os seus sortilégios e tantos outros prodígios, em nome de Deus. Releiam o Deuteronômio (cap. 13), sobre os falsos profetas, que faziam sinais e prodígios para levar as almas à apostasia.
Mas, releiam, sobretudo, a advertência de Jesus: “Surgirão falsos Cristos e falsos profetas, e, farão grandes sinais e prodígios que seduzirão, se fosse possível, até os eleitos. Eis que eu vo-lo predisse.” (Cfr. Mt. 24-25; II Tess. 2-9, Apoc. 13,13).
À espera que a Igreja se decida – como seu dever! – a desmascarar todas estas armadilhas do maligno, como essas de Medjugorje, e, do carismatismo em geral, nós confiamos totalmente em Fátima, cuja origem divina é incontestável. E, como os desígnios de Deus se cumprem seguramente, e, deste modo, são inevitáveis, virá, certamente, um Papa que consagrará a Rússia ao Coração Imaculado de Maria, segundo o pedido exato d’Ele, e que, reconhecerá, solenemente, o grande Segredo, revelando sua Terceira Parte, que assinalará a aurora da renovação verdadeira da Sua Igreja!...
Nós, ao contrário, para apressar esse necessário renascimento da Igreja, ponhamos em prática os pedidos de Nossa Senhora: recitando o Rosário diariamente; trazendo em nosso corpo o Santo Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, sinal da nossa consagração ao seu Coração Imaculado; praticando as comunhões reparadoras nos primeiros sábados do mês; fazendo verdadeiras penitências e mortificações, contribuindo, assim, para a salvação da nossa alma e da alma do próximo, apressando, ao mesmo tempo, a hora do triunfo final de Jesus Redentor!
               
                       OH! VIRGEM IMACULADA, ROGAI POR NÓS!!



                          
      


               
                                    
    


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