Posição sobre as
“Aparições” (?)
Primavera
1982
A Primeira
Comissão de investigação dos fatos de Medjugorje emite um parecer negativo.
23 de Março
de 1984
O Bispo de
Mostar, Pavao Zanic, declara que não aprova que sacerdotes e leigos católicos
“organizem” peregrinação a Medjugorje.
11 de
Outubro de 1984
O Bispo de
Mostar, Pavao Zanic, afirma: “Declaro que tudo é uma grande fraude, um
engano...não existem “aparições” de Nossa Senhora...Eu acredito que é o
demônio!”.
11 de
Novembro de 1984
O
(jornal) Osservatore Romano publica o texto de dois “comunicados”: O da
Conferência Episcopal, reunida em Zagreb no dia 12 de Outubro precedente, e o
da Comissão de Investigação Diocesana,
que se reuniu nos dias 11 e 12 de outubro. Em ambos os comunicados recomenda-se
ao Clero e aos fiéis, não organizarem nem participarem de peregrinações
“oficiais” a Medjugorje.
Primavera
de 1986
A Segunda
Comissão de investigação sobre Medjugorje emite um segundo parecer negativo. No
dia 12 de Maio de 1986, o Bispo de Mostar, Mons. P. Zanic, envia o parecer
negativo ao Presidente da S. Congregação para a Doutrina da Fé, Card. J.
Ratzinger, o qual dá à CEJ (Conferência Episcopal da Iugoslávia) o encargo de
realizar uma Terceira Comissão.
17 de Agosto
de 1989
O Bispo de
Mostar, Pavao Zanic, na sua carta de 17 de agosto de 1989, a um padre, afirmou:
“Devo dizer que não mudei de idéia com relação à Medjugorje. Declaro que é tudo
uma fraude, um engano...As pessoas ingênuas e desejosas, acreditam em tudo...Asneiras
inacreditáveis! Não existem aparições de Nossa Senhora, não existem
mensagens!...Em minha diocese, nenhum sacerdote diocesano acredita nas
aparições, (somente) a terça parte dos franciscanos acredita, e, só um Bispo,
(Mons. F. Franic), entre os 35 bispos da Yugoslávia. Este é um doloroso
episódio na história da Igreja! Está em jogo uma quantidade enorme de dinheiro!
Os videntes são muito bem manipulados, premiados, enriquecidos!...Eu devo
defender a fé e Nossa Senhora; estou
pronto para morrer pela verdade!”.
11 de Abril de 1991
A CEJ,
depois do trabalho da Terceira Comissão, presidida por Mons. F. Komariza, Bispo
de Banja Luka, emite uma Declaração, na qual afirma: ”De acordo com as
investigações, até agora, NÃO CONSTA SOBRENATURALIDADE!.
16 de Agosto de 1996
A validade
da Declaração da Terceira Comissão foi confirmada pelo Dr. Navarro-Walls,
porta-voz da S.Sé.
26 de Maio de 1998
A validade
da Declaração da Terceira Comissão foi confirmada também pelo Mons. Tarcísio
Bertone, então Secretário da S. Congregação para a Doutrina da Fé, na carta de
26 de Maio de 1998, a S. Exa. Mons. G. Aubray, Bispo de Saint Denis de la
Rèunion.
***
EM
MEDJUGORGE NÃO APARECEU NOSSA SENHORA, MAS O DEMÔNIO!
(do Sac. D. Luigi Villa)
O primeiro
pensamento com esta leitura, levaria às mensagens de Nossa Senhora de Lourdes e
Bernadete, em que insistia na oração e na penitência. Pareceria, então, uma
outra Fátima que quer conduzir a humanidade a Deus. Como em Lourdes e em
Fátima, notam-se imediatamente episódios de conversões, de curas
extraordinárias, cenas de um sol que girava e corria em direção ao lugar das
“aparições”, e, no céu, delinear-se uma escrita: “MIR” (PAZ), a tão suspirada
paz!
Agora,
porém, esta aparência de sobrenaturalidade, se tornaria para nós, uma realidade
bem diferente, ligando tudo à inspiração e ao espírito da “Renovação
Carismática”, bem demonstrável.
Antes de
mais nada, os fanáticos divulgadores das pretensas “aparições”, como por
exemplo, na França, o Dr. Philippe
Madre, membro carismático da comunidade “Leão de Judá e do Cordeiro Imaculado”,
que demonstra o conluio entre os dois Movimentos; como o Ir. Efraim, da mesma comunidade
carismática; como o franciscano Svetozar, carismático também; como, sobretudo,
Laurentin, o conhecido teólogo francês, ultra simpatizante com a “Renovação
Carismática”, como os outros numerosos peritos daquelas pretensas “aparições”,
todos, ou quase, carismáticos; e, finalmente, como os franciscanos da
comunidade de Medjugorje, P. Tomislav Vlasic, líder carismático, e, P. Emiliano
Tardiv, apóstolo mundial da “Renovação”.
Não posso me
esquecer da participação, em maio de 1981, do Pe. Vlasic ao encontro
carismático, em Roma, onde se disse que Ir. Briege Mckenna fez duas profecias,
nas quais Pe. Vlasic “estava no meio de
uma multidão, e, de sua cátedra brotavam rios de água viva”. (Cfr. Laurentin,
“La Vièrge Apparaitielle Meajugorie? Un message urgente donne au monde dans um
pays marxiste”. Ed. O.E.I.L., março 1984.
As profecias
se realizaram imediatamente.
No dia 24 de
junho, falava-se já de “aparições” em Medjugorje, e, cinco dias depois, Pe.
Vlasic estava lá.
Assistiu pela
primeira vez à “aparição” e sugeriu ao pároco – confrade franciscano! –
transferir (sic!) as “aparições” da colina pedregosa, onde apareceu, para a
Igreja do vilarejo. No dia 18 de agosto, foi nomeado “Vigário” da paróquia, tornando-se
“o porta-voz de Nossa Senhora e dos videntes de Medjugorje”.
Mas, Nossa
Senhora é, por acaso, também ela, apóstola e profetisa do Movimento
Carismático?...
O Abade
Laurentin afirmaria que há uma verdadeira “harmonia pré-estabelecida entre as
aparições de Medjugorje e o Movimento Carismático”. (Cfr. Op. Cit., p.26).
Nossa
Senhora (?) , de fato, aconselhará que se faça um grupo carismático para unção
dos doentes e um grupo de oração, não só em Medjugorje, mas em todas as
paróquias da Yugoslávia, pondo-se, ela mesma, a serviço do carismatismo.
Depois da vinda
a Medjugorje, do Pe. Tardiv, 23/25 de agosto de 1983, acompanhado pelo Dr.
Madre e pelo Pe. Rancourt, a paróquia inteira colocou-se na escola daquele
professor carismático, que lhes ensinou a profetizar e a falar em línguas, e,
todos receberam a efusão do “Espírito
Santo”, aquele batismo, da “seita
batista”, de onde se originou a “Renovação”. À noite, todos assistiram à
aparição quotidiana e depois, as quatro videntes presentes, lhes impuseram as
mãos, a fim de que fosse assegurada a continuidade da presença e ação do
“Espírito Santo”.
AUTENTICIDADE DAS “ APARIÇÕES” (?)
Seguramente
é lícito perguntar-se: É mesmo Nossa Senhora que aparece em Medjugorje? A
primeira aparição aconteceu no dia 24 de junho de 1981, festa de São João
Batista; a mesma data de fundação da Maçonaria, no ano de 1717.
Além disso,
a afinidade e convergência das “aparições” de Medjugorje com o Movimento
Carismático, de origem protestante, e, infelizmente implantado, a essa altura,
também na Itália, graças à anarquia doutrinária desse pós-concílio, obriga-nos
a ter cautela, não obstante, o teólogo deles ter-se calado no caso de
testemunhos embaraçantes e objeções bem graves com relação àquelas supostas aparições.
De qualquer modo, a firme oposição do bispo de Mostar, Mons. Pavao Zanic (agora
defunto), levou-o a escrever, em dezembro de 1983, ao abade Laurentin:
“Existem
razões contrárias, fatos escritos não provados, curas desmentidas. Evite-se
então, qualquer participação e qualquer forma de propaganda irresponsável.”
São palavras
do então Bispo ordinário que nos deixam inteira liberdade para examinar com
espírito crítico, os documentos que temos à disposição. Ora, para examinar coisas
assim, os peritos em teologia mística dão-nos critérios de discernimento
precisos, que nos fazem distinguir as manifestações divinas autênticas das
falsificações, tais como: imposturas, distúrbios psico-patológicos,
manifestações diabólicas.
Deste modo,
não basta constatar o equilíbrio psíquico dos videntes e nem mesmo inquirir
sobre sua vida espiritual, nem se são influenciados por outros, porque isto não
seria suficiente.
Deve-se ter,
ao contrário, critérios certos, de ordem objetiva, ou seja: natureza e
conteúdo doutrinal dos fatos, porque, em
se tratando de dogma, basta somente um ponto negativo para que tudo desabe.
(Cfr. Poulain, “De graces d’oraison. Traité de Theologie Mystique”, p.357)
De qualquer
modo, Deus não intervém de modo extraordinário sem que haja graves e evidentes
motivos. Se as mensagens repetem lugares comuns, ou se há repetições de
aparições precedentes, é certo que não
são para se dar crédito.
Uma
aparição, ilusória e diabólica, tem sempre qualquer coisa de mal e segue em
frente confundindo por um longo tempo, talvez parecendo manifestações divinas
autênticas.
A história
da Igreja é cheia de “casos” deste gênero, como, por exemplo, a franciscana de
Córdoba, Madalena da Cruz, que desde a infância doou sua alma ao demônio,
conseguindo, assim, enganar por 38 anos, a teólogos, bispos, cardeais, com
carismas extraordinários. (Cfr. Poulain, op. Cit., p.336).
Um outro
caso é o de Nicole Tavernier, em Paris. Era uma moça tida como santa, previa o
futuro, tinha visões, êxtases, revelações; fazia milagres e recomendava que se
fizesse penitência para obter misericórdia de Deus para as graves situações
morais, nas quais se encontrava a França.
Muitíssimos
acreditaram nela! Até mesmo o Parlamento francês fez uma procissão de
penitência. Mas, finalmente, a beata Acarie a desmascarou, demonstrando que
tudo o que ela fazia era obra do demônio. (Cfr.J. B. Boucher, “Madamme Acarie”,
citado por H. Bremont, “Histoire du Sentiment Religieux”, t. II, pp.69-71).
Então,
também neste campo de fenômenos extraordinários, o poder do demônio é imenso.
Pode parecer até mesmo “Anjo de Luz”, e por fim, aparecer com o aspecto de Nosso Senhor ou de
Nossa Senhora. (Cfr. Mons. Cristiani, “Présence de Satan dans le monde
moderne”; Les diableries de Lourdes, pp. 59-91)
Assim
camuflado, o demônio pode todo tipo de prodígios, êxtases, levitações, barulhos
estranhos, locuções em línguas, fazer discursos piedosos, etc., com o intuito
de conseguir infiltrar erros para as almas.
Porém,
enquanto as obras de Deus são sempre marcadas pela seriedade e majestade, as
diabólicas têm sempre algo de extravagante, de desordenado, e, até mesmo de
ridículo.
AS PRIMEIRAS APARIÇÕES (?)
(24 a 30 de junho de 1981)
Em suas
declarações, os “videntes” pareciam amedrontados, disturbados, até mesmo em
pânico, à vista da “Aparição”. Depois de Ivanka, Mirjana e Milka, que já tinham
visto a Aparição, chega Vicka que, ao ver aquela figura que apareceu, ficou
aterrorizada e tirando os sapatos, com os pés nus, fugiu como uma louca (Lj. P.
14).
Mais tarde,
ela dirá: “ O primeiro dia, todos gritamos, esconjuramos” (p.59). Isto disse
também ao Pe. Bubalo. Ainda soluçando, pediu ao Ivan para acompanhá-la. De
longe viram a “Aparição”: “Ivan fugiu imediatamente, pulando um muro de quintal
e deixando as maçãs e outras coisas que tinha...A Aparição fez sinal às meninas
para se aproximarem, mas elas não o fizeram.” Vicka, ao retornar, disse:”
joguei-me no sofá e não parava mais de chorar, chorar...” (pp. 19 – 31)
Que diferença
da paz e da alegria transbordante de Bernadete e dos três pastorinhos de Fátima! Jacinta exclamava repetidamente:
“Oh, que bela Senhora!...Che bela
Senhora!” Ao contrário, Vicka contou ter visto aquela figura com roupa e cabelos
pretos, e, que trazia na mão direita, alguma coisa que continuava a cobrir e
descobrir, sem que ela pudesse ver o que era!
***
É uma
aparição verdadeiramente estranha. Antes aparece uma luz e depois, na luz, a figura.
Quem será? ...Eis o que o padre Vlasic conta de Mirjana:
“ Um dia,
enquanto aguardava a Santa Virgem (?), ela viu a luz e da luz saiu o diabo com
o semblante e as vestes de Maria, mas tinha um rosto negro, horrível e olhava-a
com olhos penetrantes...e lhe propunha todos os prazeres do mundo...Depois de
um pouco, vem a “Virgem” (??) e lhe disse : “Desculpe-me pelo que aconteceu, mas você deveria vê-lo para saber
quem é, e saber também que você terá tentações no mundo.”! Tinha um manto
acinzentado, de um cinza café com leite, tendente ao azul”. (L.p.45)
***
QUEM FOI O
CARDEAL LEO J. SUENENS
O cardeal
Leo Suenens: “padrinho do movimento
carismático.”
Foi
arcebispo da diocese de Malines-Bruxelles. No Vaticano II ele foi um dos
árbitros ocultos dos esquemas sobre “liberdade religiosa” e a “Igreja do mundo
moderno”, sobre a Liturgia, sobre Colegialidade...Entre suas obras
concretamente aberrantes no pós-concílio, citamos:
1 – Foi
introdutor (1967), na Igreja Católica, do “Pentecostalismo” ( heresia nascida
no seio do protestantismo americano), permeado de “falso profetismo”; de
“glossolalia”; reduzida a balbuciação; do famigerado “batismo do espírito” (O
primeiro padre católico “carismático” recebeu-o de uma mulher da “seita
episcopal”!).
Suenens
mudou o nome do Movimento para “Renovação Carismática”
2 –
Patrocinou, em Bruxelas, o Congresso Internacional dos “B’nai B’rith”,
associação mundial da Alta Maçonaria hebraica.
3 – Recebeu
o “Prêmio Templeton” (Fundação Maçônica Metodista Americana) pelo seguinte
“motivo”: “Pela sua contribuição para a “transformação das estruturas
eclesiásticas”.
4 – Uma das “transformações”
desejadas por ele foi: “nada se opõe, no plano teológico, ao acesso das
mulheres ao sacerdócio”.
5 – Tomou
posição contra a Encíclica “Humanae Vitae”, a favor dos contraceptivos.
6 – Criou a
“pároco-équipes” para suprir a falta de padres. Deixou que um padre convidasse,
para distribuir a comunhão, um padre apóstata, que se tornou protestante e ainda
lhe concedeu o título de “Decano”.
7 – Impôs a
“comunhão nas mãos”!.
8 – Mandou
construir igrejas novas, sem nenhuma possibilidade de ajoelhar-se, estando
assim, de acordo com os protestantes que negam a “Presença Real”.
9 – Em uma
entrevista concedida à “Informações Católicas Internacionais”, disse: “Pode-se
fazer uma lista impressionante de teses ensinadas por Roma, ontem e antes de
ontem, como as únicas desejáveis e que foram eliminadas pelos padres
conciliares” (?!).
“Il
Borghese” de 26 de outubro de 1969 (pp. 502-503) escreveu, de um seu
“matrimônio civil”, ocorrido antes (ou depois) do seu sacerdócio. Era por esta
razão que ele queria a reintegração dos “padres-casados”?
O “Maçon” Cardeal Suenens:
Suenens Leo:
15/06/1967 – matrícula 21/64 – LESU (Bruxelas)
Assim
aparece o nome do card. Leo Suenens, na lista dos 121 nomes de Prelados da Igreja Católica da “Lista
Pecorelli” com a data de iniciação maçônica: 15/06/1967; n. de matrícula 21/64;
e sigla LESU.
***
DICIONÁRIO
MAÇÔNICO
A capa do
“Dicionário Maçônico” apresenta uma caricatura de São João Batista.
No dia 24 de
junho de 1917, em Londres, com a fusão das 4 lojas ativas naquela época, nascia
a Maçonaria atual, com o objetivo de esconder as idéias gnósticas dos Rosacruz
e a sua guerra à Igreja Católica e ao Sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz.
No dia 24 de junho, o dia mais longo do verão europeu (Solstizio d’estate), a
maçonaria, isto é, os adoradores do sol, escondiam o nome do deus deles sob o
nome de um Santo: São João Batista, cujo nome “Giovanni” é associado a “Giano”,
nome sob o qual, os romanos adoravam o sol.
Nós nos
perguntamos: a data de 24 de junho da primeira “aparição” seria uma “mensagem”
da maçonaria a todo o mundo dos iniciados, para “sugerir” a verdadeira direção
daquilo que ia acontecer em Medjugorje?
***
A MAÇÔNARIA:
SÍNTESE DE TODAS AS RELIGIÕES?
Na
constituição maçônica de 1773, se lê: “A idéia da maçonaria é reunir todas as
religiões e criar uma religião universal: religiãona qual todos os homens
estarão de acordo”.
A essência
do depósito doutrinal da maçonaria, é:
“ O dever do
cavaleiro Rosacruz é de combater o gnosticismo bastardo fechado no catolicismo,
que faz da fé uma cegueira, da esperança um pedestal e da caridade um egoísmo.
Só a maçonaria possui a verdadeira religião: o gnosticismo. Todas as outras
religiões, especialmente o catolicismo, tiraram da maçonaria o que podem ter de
verdadeiro. Delas mesmas, elas só possuem teorias absurdas e falsas”.
***
O BRASÃO do
30 grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, Cavaleiros Kadosch, que, na sua
simbologia exprime o plano maçônico de eliminação da monarquia católica, e,
depois, do poder temporal e do poder espiritual da Igreja Católica.
O verdadeiro
objetivo do “ecumenismo maçônico” encontra-se no ódio satânico contra Deus, bem
evidente no gesto simbólico dos Cavaleiros Kadosch: vibrando um punhal contra o
céu, cantando o cântico deles e repetindo
sua invocação a Lúcifer: “Deus Santo, Vingador”, lançando seu desafio a
Deus: “vingança, Adonai!”.
***
FRADES REBELDES...E RICOS
Eis o
problema principal que existia na diocese de Mostar-Duvno, antes das
“aparições”.
Nos últimos
anos, tinha-se chegado até o cisma. Oito franciscanos (e talvez mais), foram
expulsos da Ordem OFM e suspensos a divinis, porque se rebelaram contra a Santa
Sé, e, não tendo aceitado que nenhuma paróquia administrada por eles, passasse
a depender da diocese, ocuparam à força, pelo menos cinco paróquias,
continuando a administrá-las e dirigí-las eles, convidando até mesmo um diácono
vetero-católico, que se fazia passar por bispo, para crismar cerca de 800
jovens, em três paróquias.
Que dizer,
então, de tudo isso e dos frutos (podres) desta situação de desobediência
daqueles franciscanos residentes lá?...Quantas confissões sem a devida licença
necessária! Quantas assistências inválidas às celebrações dos matrimônios!
Quantos sacramentos nulos! Quantas desobediências, sacrilégios,
irregularidades!...
E por quê
Roma não decidiu ainda tomar uma decisão definitiva sobre isso “non patet
supernaturalitas”?
Quando o
Governo Central de Belgrado abriu as portas às multidões de turistas que
chegavam a Medjugorje, as entradas se aproximavam dos 500.000 dólares ao ano, cifra que crescia
continuamente!
Perto de
Mostar, há um Banco, bem pequeno, que até 1980, tinha um papel insignificante
no sistema bancário internacional e que tinha as contas da Ordem Franciscana, e
que, em parte, era também propriedade deles.
Então, a
“Hrvatska Banka DD Mostar” possuía, entre os seus componentes, o melhor do
universo bancário mundial, cujos protagonistas eram: Citibank (que serve de
correspondente para Nova York e Londres), Deutsche ABN-Amro, Bank Brussels
Lambert, Nat West, BCI Skand, Enskilda, CSFB, Bank of Tokio, Cassa di
Risparmio, Bayerische, Bank of America. Como se vê, são Bancos importantes,
inclusive a “Unicredito Italiano S.p.a” de Gênova. Um dirigente daquele grupo
de sociedades foi também Franzo Grande Stevens, um dos “homens de confiança” do
Vaticano.
***
A ESTRANHA NOSSA SENHORA DE MEDJUGORJE
É
verdadeiramente estranha esta “Nossa Senhora” de Medjugorje que, depois de ter
esquecido suas palavras pronunciadas em La Salete: “O padres, os ministros do
meu Filho, por sua má vida, por sua irreverência e sua impiedade ao celebrar os
Santos Mistérios, por amor ao dinheiro, amor às honras e aos prazeres, os
padres tornaram-se cloacas de imundície. Sim, os padres pedem vingança e sua
vingança está suspensa sobre suas
cabeças...Roma perderá a fé e se tornará a sede do “Anticristo”, e depois de
ter “esquecido” os pedidos e os segredos comunicados em Fátima, em Medjugorje,
“esquece” os perigos que representa a Rússia comunista, não pede mais a sua
conversão, e, “confirma e reforça as declarações do Vaticano II e o seu
ecumenismo maçônico, parido por essa mesma hierarquia que não tem a coragem de
revelar o “terceiro segredo” de Fátima, porque esse contém a condenação da sua
traição e da sua apostasia.”!
***
O PROCESSO DE MEDJUGORJE
Na terceira
“Aparição” foi revelada aos videntes a “mensagem” essencial. Nesta ocasião, um
raio vívido de luz iluminou por três vezes o vilarejo e os arredores. (Cfr.
Svetozar Kraljevic, op. Cit., p. 251). Vicka, que tinha levado sal e água
benta, disse: “Se és Nossa Senhora, fica conosco; se não, deixe-nos”
(Cfr.Laurentin,op.cit., p.59). Este gesto de Vicka imitava o de Bernadete em
Massabielle, mas seria ingênuo acreditar que isto bastaria para afugentar o
demônio. Sabe-se que, de fato, em todos os exorcismos, não basta a água benta
para fazer cessar imediatamente a ocupação diabólica e as cerimônias ad hoc vão
ser repetidas ainda por mais tempo.
Aqui,
Mirjana pede a Nossa Senhora (?) notícias do avô e da mãe, morta no hospital
sem nenhuma assistência. A Aparição responde de ambos. Do primeiro, responde:
“Está bem”. Da segunda, disse: “Obedeçam à suas avó e sejam bons com ela,
porque é velha e não pode trabalhar”. Como se vê, as respostas são de uma
banalidade surpreendente na boca de Nossa Senhora (?!). A uma outra pergunta de
Ivanka: “Por que a senhora veio aqui e o que deseja?”, responde: “Desejo estar
convosco para converter o mundo inteiro,!”....
A aparição
durou um quarto de hora, durante o qual, os videntes desmaiaram diversas vezes.
Este fato deixa uma impressão que faz meditar.
Na
volta, improvisamente, Marija deixou o grupo e correu para a esquerda, e,
caindo de joelhos disse;” Eis Nossa Senhora!” e viu uma cruz de muitas cores,
como arco-íris, em o Crucificado. Nossa Senhora (?) disse: “Onde estão as
outras meninas?” e disse: ”Paz, paz, paz! Reconciliem-se!”. Depois: “Ide, na
paz de Deus!”.
Aqui,
tudo é estranho: estranha a aparição a só uma vidente, depois que já tinha
desaparecido; estranha a cruz colorida, sem Jesus Crucificado; estranho que
perguntou: “Onde estão as outras meninas?” (é possível que Nossa Senhora não
sabia onde estavam?); estranhíssimo, depois, que a “mensagem” tenha sido só a
“paz”,e, nada mais!....
Na
tarde seguinte, os videntes foram convocados à delegacia de Citluk. Estava lá
também o Dr. Wujevic, que os examinou e “declarou-os normais, sãos de mente e
em boa saúde”. Saindo dali, Marija e Jakov foram ao pé da colina, à espera da
aparição. Improvisamente, Maria vê a luz e depois Nossa Senhora (?) que a
chamava a si. Maria correu com uma “ velocidade inacreditavelmente forte!”.
Marija, depois, explicou que se sentiu conduzida até o vértice da colina, por
Nossa Senhora (?). Maté Jakov e tantos outros, chegaram mais tarde e viram
Marija a 20 metros de distância do lugar habitual das “aparições”, e ela disse
a Maté: “Eu não sei, Maté, Nossa Senhora me trouxe aqui, e, desapareceu!”.
Teria
sido um “rapto” muito misterioso!
Os
outros a viram três vezes, mas não em seguida. Depois da primeira aparição,
desapareceu subitamente. Depois da segunda, apareceu de novo. Na terceira,
ficou com eles. Contudo, são bizarros episódios de circo que fazem recordar os
fenômenos diabólicos acontecidos em Lourdes, depois das verdadeiras aparições a
Bernadete: Um rapaz, de nome Jean-Pièrre Pomiès, foi transportado no ar, com a
rapidez de uma flexa, desfechado de um sótão, para seguir uma “aparição”.
Agora,
eis a gravação de um diálogo com a aparição: “Cara Santa Virgem, o que a
senhora espera de nós?”. Resposta: “Fé e respeito por mim.”...E: “Por quê não
aparece na Igreja, para que todos a vejam?”. Resposta: “Benditos aqueles que
não viram e creram!”... “O que deseja dos nossos sacerdotes?”...”Que creiam
firmemente”. “A senhora prefere que rezemos ou cantemos para a
senhora?”...”Fazei as duas coisas: cantai e rezai!”. “Nossa Senhora (?) no final do diálogo disse:
“Meus anjos, meus anjos queridos!... Ide na paz de Deus!”.
Como
se vê, é um diálogo banal, cujo refrão é “tornar acreditada sem prova!”...
O
sexto dia, 29 de junho, os videntes foram de novo convocados pela polícia e
conduzidos ao hospital de Mostar, a uma psiquiatra, a Dra. Mulida Dzudza, que
declarou-os normais.`
À
noite, depois de ter perguntado à Nossa Senhora: ...”por quanto tempo virá
ainda visitar-nos?”...”Por quanto tempo queiram”, responde; depois acrescenta:
“Estão já tão cansados assim de ver-me?” (Cfr. Laurentin, op. Cit., p.44).
Esse
modo de falar, ambíguo, faz refletir, como também faz refletir esta outra
resposta à pergunta: “Cara Santa Virgem, o que a senhora deseja de toda esta
gente?”, e ela: “Existe um só Deus e uma só fé. Acreditai firmemente!”
No
dia 30 de junho, dois assistentes sociais de Citluk levaram-nos à cidade e
vilarejos. Chegada a hora das “aparições”, às margens de uma estrada, aparece
Nossa Senhora (?). Mirjana, então, pergunta-lhe se lhe desagradava aquele
afastamento deles do lugar. A “Aparição” responde: “Não me incomoda de maneira
alguma!”. Naquele mesmo dia, os videntes disseram que Nossa Senhora (?) havia
prometido voltar ainda só por três dias, até sexta-feira sucessiva.
Ora,
como explicar essa promessa e depois, ao contrário, continuar a aparecer
quotidianamente?...
O
padre S. Kraljevic, interrogado a respeito disso, responde com embaraço, e ,
Laurentin passou por cima deste desagradável particular.
Na
noite de um sábado de junho, P. Jozo e P.Viktor interrogaram os videntes sobre
fatos ocorridos, mas disseram: “Rezai!”. Estranho, porém, esse modo de fazer
uma sondagem, sem nenhum interrogatório separado, um depois do outro. Também o
interrogatório aos videntes, feito pelo P. Zrinko e P. Viktor, no dia seguinte,
foi inconcludente. (Cfr. Laurentin, op. Cit., pp. 33-44).
Na
segunda-feira, P. Tomislav Vlasic, falando com Mirjana, um pouco agitada porque
o grupo tinha acabado de sair de um
interrogatório, a moça disse que foi fechada dentro do necrotério, depois posta
junto com os loucos. Indagada se voltaria ainda à colina, responde:
“Provavelmente não voltarei, porque se me levam de novo para o necrotério,
acabarei por ter um esgotamento nervoso”. (Cfr. P. Svetozar Kraljevic, op.
Cit., p.93).
P.
Tomislav, vendo que o povo rezava, mas sem unidade nem organização, compreendeu
“que era preciso levar o povo à Igreja para rezar lá, e ajuda-lo a entender”.
Com esta decisão, ele empregava sua autoridade a favor das “aparições”. Porém,
ao invés de ocupar-se com uma séria investigação dos acontecimentos, o pároco,
aguardava uma nova revelação, antes de se pronunciar sobre a autenticidade
deles, comportando-se, assim, como um autêntico carismático que tentava Deus
com uma certa presunção. E sem esperar que a autoridade eclesiástica se
pronunciasse sobre aqueles fenômenos extraordinários, o pároco, convidou os
fiéis a “participarem também eles, da experiência dos videntes”, arrastando-os,
assim, a um iluminismo coletivo e ainda
provocado, tipo da loucura carismática, tanto mais que “nenhum dos sacerdotes
da paróquia conhecia os videntes”, (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p.62,91)
que podiam também ser impostores ou sujeitos a agressões. Ao contrário, o
pároco Jozo Zovko, depois de somente três encontros, e, sem nenhuma
investigação, dava a eles pleno crédito e sem nenhuma autorização por parte das
autoridades da Igreja; então, não inspirado por Deus, mas somente como
carismático!.
Desde
então, as peregrinações tiveram início.
As
“aparições”, deste modo, por bem seis meses, não se deram mais na Igreja, mas
sobre a colina (depois proibida ao público), nos bosques, nos campos!.
Nestes
tempos, apareciam fenômenos bizarros e extraordinários! A dança do sol “em um
grande coração”, e depois “um grande coração tendo abaixo seis corações
pequenos”. Mas, P.Vlasic afirma que “muitos, no lugar do sol, tinham visto uma
hóstia. Outros, uma cruz, e, outros , uma legião de anjos que tocavam
trombetas” (Cfr. Téqui, p.21), e , outros ainda, “bolas” de cores variadas, que
giravam em torno do sol. No fim, uma nuvem branca cobriu a colina, aproximou-se
do sol, e, depois tudo desapareceu, em cerca de 15 minutos.
Naquela
mesma noite, os videntes se encontravam em um campo com alguns amigos, próximos
a um certo Marinko, e lhes aparece Nossa Senhora (?). Os jovens disseram:
“Nossa Senhora permite a todos aqueles que o desejarem, virem a tocá-la” (!!!).
Os videntes os guiavam: “Agora, vocês tocaram o seu véu, a sua cabeça, a sua
mão, o seu vestido”...Isso durou cerca de 15 minutos, depois, Nossa Senhora (?)
deixou-os. “Oh Marinko, Nossa Senhora, deixou-nos, toda escurecida!”. Talvez
porque eram pecadores, aqueles que a tocavam?. Certo, é incongruente este fato,
porque Nossa Senhora deveria sabê-lo mesmo antes que a tocassem. Mas, o mais
grave, é que a Imaculada, Mãe de Deus, se prestaria a toques inconvenientes do
gênero, ficando depois escurecida? É inacreditável e escandalosa esta cena, e,
um tanto ultrajante à Virgem!.
E
como Laurentin, sobre isso, não escreveu nem mesmo uma linha de condenação para
os participantes e de defesa à toda pura e de celestial dignidade, qual é a de
Nossa Senhora?
P.
Tomislav Vlasic conta que “no meio de uma noite, ouviu-se um barulho assustador,
seguido por um grande vento e depois por uma grande luz”. “Foi como se a terra
se quebrasse”. (Téqui, p.21). Um estrondo infernal, de morrer!
E
agora, um outro encontro noturno. Foi no dia 7 de agosto. Nossa Senhora (?)
mandou aos “videntes” comparecerem ao lugar das aparições às 2h da noite. No
lugar, tinha uma velha cruz de madeira que parecia um feitiço. Improvisamente,
uma bola de luz saiu daquela cruz, explodindo depois em milhares de pequenas
estrelas. Os jovens, tomados de pânico, puseram-se a gritar. No fim, disseram
que a Virgem(?) disse ainda estas palavras: “Se algum de vós desejar toca-me,
pode tocar!”!! Aqueles que a tocaram, sentiram depois, uma espécie de dormência
nas mãos. (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p. 114)
Aquela
atmosfera doentia, nas horas noturnas, não podia ser outro, que o demônio da
impureza!.
Os
líderes carismáticos, nesse ínterim, se sucediam (Cfr. P. Marijan Ljubic, “La
Vièrge Marie Apparait en Jougoslavie”, ediz. du Parvis, Paris 1984).
Também
o pároco Jozo Zovko pertencia à “Renovação Carismática”. Durante as funções da noite, por exemplo,
recitava a oração para os doentes, variando a fórmula segundo as suas
inspirações, e, depois, os videntes, um por um, se aproximavam dos doentes e
impunham as mãos sobre suas cabeças, enquanto rezavam.
Desde
os primeiros dias de agosto, P. Zovko tinha dito ao P. Vlasic: “Prepare-se para
tomar o meu lugar”. Como? De fato, no dia 17 de agosto, o pároco Jozo Zovko foi
pego e encarcerado pela polícia, e, suas anotações sobre as “aparições” foram
confiscadas.
Tomou
a direção, desde o dia seguinte, P. Tomislav Vlasic, não só a condução
litúrgica e a direção espiritual dos videntes, mas também das “aparições”
mesmas, transferidas para a Igreja paroquial e até mesmo a propaganda no
exterior, cujos primeiros apóstolos eram seus amigos da “Renovação
Carismática”, chefiados por P. Robert Faricy, professor de Ciências Ascéticas
na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, que foi a Medjugorje no outono
de 1981, acompanhado pelo P. Tom Forest, Diretor do “Centro Carismático Internacional”
de Roma e pela Ir. Lucy Rooney, da obra “Marie, Reine de la Paix”, também ela,
“carismática”.
Assim, a “mensagem” torna-se mais aberta,
tomando seus contornos. Foi então que Nossa Senhora (?) disse: “Eu sou a Rainha
da Paz!”. Foi então que a aparição fez o convite ao jejum. Foi então que se
iniciou a oração típica das peregrinações: os 7
Pater, Ave, Glória e o Credo, prática esta, recomendada a Mirjana, por
sua avó, aprovada depois por Nossa Senhora; uma Nossa Senhora que deixava que
lhe sugerissem tudo, que confundia o natural com o sobrenatural, o
extraordinário com o sobrenatural e o divino. Aqueles “sinais” extraordinários,
então, eram sempre mais que suspeitos e até mesmo inquietantes!.
Outros
exemplos:
-
No dia 28 de outubro de 1981, no lugar da primeira aparição aparece,
improvisamente, um fogo de natureza desconhecida, porque ardia sem consumir nada;
-
Nos dias 18 e 19 de junho de 1982, “as estrelas se puseram a acender e apagar,
alternadamente, por mais de uma hora”;
-
Nos dias 11 e 12 de agosto, durante a Missa, “quem estava fora da Igreja viu
uma cruz em um facho de luz especial” (Tèqui, p. 22)
Uma
outra:
-
Sobre colina do Krizevak, em 1933, foi
erigida uma grande cruz, para o Jubileu da Redenção. Ora, depois de outubro de
1981, essa cruz tornou-se objeto de
misteriosos fenômenos. Frequentemente desaparece e em seu lugar, aparece uma coluna de luz.
Alguns viram a parte horizontal da cruz tornar-se branca, como também sua parte
inferior, formando uma cruz em forma de tau. Às vezes, no lugar da cruz,
aparece a imagem de Nossa Senhora. Alguns viram-na como uma silhueta de mulher,
mas seus pés estavam sempre escondidos por uma nuvem luminosa. E este fenômeno
ocorre outras vezes: 21-22 de outubro, 26 de outubro, 19 de dezembro de 1981.
Para
nós, esta brincadeira de luz e de imagens evanescente, convencem-nos cada vez
mais de que as “aparições” de Medjugorje não eram mesmo de Maria Santíssima,
Imaculada e Mediadora, mas de um repugnante demônio que escondia, assim, o seu
plano satânico de pecados!
Preciso
das vossas orações e dos vossos sacrifícios para ajudar-me” (Cfr. Svetozar
Kraljevic, op. Cit., p. 87)
Pobre
Nossa Senhora, a que a reduziram!...Uma mendiga de Deus, que precisa das
orações e das penitências dos carismáticos para obter graças d’Ele.
E
pior!
A
“Nossa Senhora”(?) de Medjugorje, reza não só com os pecadores, mas também como
os pecadores, então, não mais Imaculada! E precisamente, no dia 8 de dezembro,
ela rezou assim: “Meu Filho predileto, se é do teu beneplácito, perdoa os tão
graves e numerosos pecados com os quais a humanidade te ofende”...depois,
“recitou o Pai-Nosso” e o “Glória” junto com os jovens e disse que rezava assim
todos os dias aos pés da cruz”...(Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p. 85)
Haveria
pelo menos uma dezena de testemunhos dos videntes, em que afirmam que Nossa
Senhora (?) tinha “o hábito de recitar o “Pater” com eles”.
Então,
também Nossa Senhora diria ao Pai celeste: “perdoai” os nossos débitos, e “não
nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal?”... Mas não é blasfêmia,
na boca de Nossa Senhora, esta oração?
Em Lourdes, ela silenciava em todas as “Ave
Maria” e “Pater”, que só Bernadete
rezava e inclinava a cabeça só ao “Glória Patri” (Cfr. Irochu, “Saint
Bernardette”, p.84).
Em
Medjugorje, ao contrário, Nossa Senhora é reduzida a “pecadora”! Então, é mais
que certo que não era Nossa Senhora!.
Por
fim, os “êxtases” dos videntes fazem pena!
Vejamos
pelo menos um, o do dia 3 de abril de 1984.
Seria
digna de ser ressaltada a convergência simultânea dos 5 olhares dos videntes,
se não tivesse sido o de Jakov, que em pleno êxtase, suas duas pupilas
fixassem, repetidamente, a direção oposta ao lugar onde aparecia Nossa Senhora.
É um fato que se vê claramente nas fotografias apresentadas pelos jornais e revistas. E é ridícula a explicação dada por
Laurentin ao fato, escrevendo que os videntes estavam ainda se adaptando
àqueles encontros que lhes superavam. Bernadete, em Lourde, antes da visão,
certamente não teve necessidade de fazer um dia de aprendizado!
Mas
o grotesco está também nos êxtases normais, quando “Nossa Senhora” (?) benze
objetos de piedade: rosários, medalhas e outros.
Uma
vez, Mirjana, não conseguinto erguer o saquinho que tinha enchido de objetos
para benzer, viu Nossa Senhora que se inclinava para benzer o conteúdo. Ora, é
inconcebível que Nossa Senhora faça um tal gesto, mesmo porque a bênção dos
objetos de devoção faz parte do ministério sacerdotal, excluída, então , a Virgem também!.
Digamos
aqui, que durante os êxtases, todos os seis videntes podiam falar, ao mesmo
tempo, com Nossa Senhora; mas aquele “todos juntos”, naturalmente, tornava
impossível cada confronto e cada um podia então dizer o que queria.
Também,
a progressiva redução de tempo dos êxtases, de meia hora, no início, a um
minuto, depois, é muito estranha e levaria a pensar que a presença dos
fotógrafos, dos jornalistas e operadores de televisão – que não tinha no
início! - ...criassem embaraço à aparição!
E
o que dizer daquela pergunta boba do Jakov à Nossa Senhora, se o Dynamo (time
de futebol de Zagreb) tinha ganhado o campeonato? Ela não fez que rir! E
Laurentin não faz nenhuma menção disso nos seus escritos. Mas calar os “fatos”
não quer dizer ignorá-los e muito menos fazê-los desaparecer!.
É
de se perguntar, entretanto, como, em Medjugorje, Nossa Senhora vem garantir os
temas da teologia e da pastoral pós-conciliar, e ainda patrocinar a “Renovação
Carismática”, apoiar a teologia mariana ecumenista e impor com firmeza a
“liberdade religiosa” que os teólogos católicos discutem e também refutam,
porque é heresia de origem maçônica e, deste modo, também satânica?
Com
efeito, a aparição disse que todas as religiões se equivalem: “Em Deus não
existem divisões nem religiões. Sois vós no mundo que criastes as divisões” (Cfr.
P. Robert Faricy, S.J., op. Cit., p.51)
Todos
os videntes, atesta P.Kraljevic, são concordes em dizer que Nossa Senhora
afirma que “em Deus não há distinção de pessoas”.
Certamente!
Mas esta afirmação significa unicamente que Deus, a priori, não exclui ninguém
da sua única e verdadeira Igreja, mas não todas as religiões, porém, são
equivalentes! As religiões como meios para separar as pessoas, não existem. As
diferenças subsistem só porque os crentes se separaram uns dos outros.
Consequentemente,
nós devemos respeitar as religiões dos outros – como disse Nossa Senhora (?) de
Medjugorje! “...nós devemos respeitar cada homem na sua fé. Um homem não
deveria nunca ser desprezado por causa das convicções que nutre no caminho da
vida”. (Cfr. Svetozar Kraljevic, op. Cit., p.59)
E
ainda: “ sobretudo no vilarejo, os crentes se separam demais dos ortodoxo e dos
muçulmanos. E isto não é bom”...Porque esse respeito pela liberdade religiosa é
uma parte integrante da nossa fé”. “Vós não acreditais se não respeitais as outras
religiões: muçulmana e serba”. “Tu não és cristão se não os respeita”. (Cfr.P.
Robert Faricy, S.J. op. Cit., p. 68)
P.
Tomislav, então, faz aos videntes a pergunta: “Qual é o papel de Jesus Cristo,
se a religião muçulmana é boa?”. Mirjana, porém, não responde a esta objeção,
mas repete as palavras ditas por “Nossa Senhora”. O que é indiferentismo
conciliar; e nos faz recordar aquela ambígua fórmula que os videntes haviam
dito no dia 28 de junho de 1981: “Existe só um Deus, uma só fé, crede firmemente.
Tenham confiança!” Uma tal posição espiritual faz rejubilar Laurentin, a ponto
de fazê-lo dizer: ”As aparições de Medjugorje não têm um estilo
retrógrado...inscrevam-se na pastoral pós-conciliar. Nossa Senhora (?) encoraja a abertura, o ecumenismo, a paz”,
(Cfr. Laurentin, op. Cit., p. 136) que é a mensagem mais importante de Nossa
Senhora (?) de Medjugorje: “ É preciso rezar, jejuar. É preciso converter-se e
promover a paz... A mensagem mais importante é a paz. Ela ressaltou”. (Cfr.
Laurentin, op. Cit., p.68).
Por
isso, encoraja a João Paulo II, continuar os seus esforços neste sentido:
“Deveria ser considerado um Pai para todos os povos e não somente dos
católicos. Difunda incansavelmente e com coragem, a mensagem da paz e do amor
entre todos os homens... Estenda a fé sobre todos os povos, já que nós somos,
lá em cima, todos iguais (?!), e persista no seu caminho” (Cfr. Laurentin, op.
Cit., p. 69).
Mas,
a conversão do mundo não depende, ao contrário, da consagração ao Coração
Imaculado de Maria, como afirmou a própria Virgem de Fátima? Estranho, então,
aquele beijo de Nossa Senhora de Medjugorje em João Paulo II, no retrato dele,
no escritório do Ivan, onde ela apareceu e que o Ivan mesmo contou. Um
acontecimento que não tem precedente em toda a história das aparições!...
Também
inquietante é esta outra aparição a Mirjana, como a conta P. Vlasic, viu uma
luz, da qual saiu um demônio, sob o semblante de Maria, mas tinha um rosto
negro, assustador, e, olhava-a com olhos penetrantes...pondo-se a propor-lhe
todos os pecados do mundo, aque Mirjana recusou. Depois de um pouco, aparece de
novo e lhe diz: “Desculpe-me por isto (!!), mas tu deverias vê-lo para saber
quem ele é, e saber que tu terás tentações no mundo”!! (Cfr. Tèqui, p. 12).
Há
muitos motivos para duvidar da autenticidade e certezas destas estranhas
“aparições”. A essa altura, milhares! Sob a aparência enganadora de “aparições
marianas”, Medjugorje substitui Fátima com a apostasia moderna, com uma
vestimenta pentecostal. Pouco a pouco, todo o dogma torna-se esvaziado do seu
sobrenatural para substituí-lo com a “nova religião” exclusivamente humana,
como é a da “Renovação Carismática
***
P. TOMISLAV VLASIC E OS “VIDENTES”
Os padres da
paróquia conheciam os “videntes”? Eles frequentaram o catecismo?
Confessavam-se? Iam à Missa ao menos aos domingos?... Os livros adocicados
sobre esses supostos “videntes”, são todos vagos.
O padre Ljubicsolo
afirma que os “videntes”, naquele ano (1981), seguiam instrução religiosa com
um outro padre. Mas por quê não disse o nome deste padre? Por quê todos os
apologistas de Medjugorje não falam de modo algum desta questão?...Por quê o
Laurentin deles enganou sobre o papel, imediato e determinante, do P. Tomislav
Vlasic com relação aos primeiros supostos “videntes”?
P. Vlasic,
depois de ter fundado, junto com Agnes Heupel, uma comunidade de rapazes e
moças de Medjugorje, em Parma, para uma vida em comum, inclusive dormir! – fato
inaudito da história da Igreja! – pede a Marija o aval de uma declaração de
“Nossa Senhora” de Medjugorje em favor de sua obra. Marija condescende e
escreve: “O meu testemunho”, e fez parte da comunidade.
Depois,
porém, que Roma intimou o Pe. Vlasic a acabar com sua comunidade, Marija
afirmou: “Agora declaro que nunca pedi a Nossa Senhora nenhuma confirmação para
a obra do Pe. Vlasic e Agnes...” “P. Vlasic me “aconselhou”, algumas vezes,
escrever, como vidente, um testemunho esperado pelo mundo!”.
***
MONS. FRANE
FRANIC
Arcebispo de
Split-Makarska: “ O único bispo da Yugoslávia que acreditava nas “aparições de
Medjugorje”.
Em um artigo tirado da revista “Vjesnik
Nadbiskupije Split-Sko-Makarske” de janeiro de 1985, o arcebispo Frane Franic
escrevia:
“(...)
parece-me importante ressaltar que a assembleia plenária da Conferência
Episcopal da Yugoslávia, elegeu-me novamente, presidente da Comissão Teológica.
Por isso, eu me senti chamado a examinar com maior cuidado, os acontecimentos
de Medjugorje.
Muitos
estudiosos, como por exemplo, Laurentin, Urs Von Balthasar e outros teólogos
franceses e italianos, ajudaram-me nesta tarefa. (...).
Quando
retornei, no dia 18 de dezembro de 1984, tinha refletido muito sobre estes
fatos.
Comparavam
continuamente Medjugorje a Fátima.
Pude
assistir a duas aparições e falei com os videntes na casa deles, como um amigo.
Assim, tornou-se para mim, ainda mais claro que aqui não existem: fraude,
manipulação, alucinação, mas trata-se de sérias experiências religiosas que
atraem muitos fiéis. Aqui sente-se a
presença do Espírito Santo que não fala só à Igreja da Yugoslávia, mas à Igreja
de todo o mundo, como em Fátima.
Fátima, no
seu tempo, foi interpretada como anticomunismo radical, também do ponto de
vista político, tanto que alguns regimes da direita foram chamados à Fátima
para sustentarem a sua política anticomunista. Acreditava-se que só a Rússia
fosse a origem da difusão do erro no mundo, que fosse a causa das guerras futuras
e um perigo para a cultura cristã europeia.
Hoje,
tornou-se claro – também graças às mensagens de Medjugorje – que também a
Europa Ocidental e cristã é a origem do erro nos campos dogmático e moral, por
causa do seu secularismo e também por causa da perda da sacralidade e do
espírito cristão. A ameaça da punição divina – que alguns vêem em uma próxima
guerra – não vem só da Rússia, mas também dos Estados do Oeste e do erro dentro
da Igreja Católica.(...)
Parece-me
que, também hoje, certos grupos no interior da Igreja se servem de Fátima como
sustento e apoio para um anticomunismo radical. Mas, as mensagens de
Medjugorje, ao contrário, pregam o amor, na dimensão da cruz, para os
comunistas, muçulmanos, ortodoxos e Católicos...(...).
Em Medjugorje são confirmadas as declarações do Vaticano II
sobre ecumenismo. Alguns dentro da Igreja se opuseram ao ecumenismo e outros se
opõem, considerando-o uma “heresia” do Vaticano II. Mas, no entanto, as
mensagens de Medjugorje reforçaram as declarações do concílio. Elas mostram, na
prática, um lugar onde a Igreja Católica e a Ortodoxa encontram o islã e o
marxismo (...). È preciso um pouco de boa vontade para reconhecer que, aqui, o
Espírito Santo, trabalha para construir, sob nossos olhos, uma nova Igreja do
espírito, que se apoia só em Deus e não em algum sistema político....
QUEM ERA MONS. FRANE FRANIC?
- Um bispo do movimento carismático;
- Único bispo, dos 35 bispos da yugoslávia, a acreditar nas
“aparições” de Medjugorje”;
- Um bispo que confundia Nossa Senhora de Fátima com a “Nossa
Senhora” de Medjugorje;
- Um bispo que confirma a idéia de que os cristãos e os
maçons têm o mesmo Deus;
- Um bispo que confirma a idéia de que “a Igreja Católica e a
Maçonaria alcancem o entendimento desde há tanto desejado, a fim de que possam
oferecer à humanidade, páginas novas de vida e de progresso humano”.
ROMA, 8 de FEVEREIRO de 1984
O arcebispo de Split, Mons. Frane Franic, entrega a João
Paulo II o livro: “Masonstvo u hrvata” ( “Os maçons e a Yugoslávia”, Slobodna
Dalmacija, Split 1983) de Ivan Muzic. Em seguida, o Papa João Paulo II, no dia
17 de fevereiro de 1984, do Vaticano, enviou ao autor, uma mensagem especial,
por escrito.
Ora, no prefácio desse livro, intitulado: “As sociedades
exotéricas no seu desenvolvimento e nas relações entre poder civil e poder
religioso”, o Presidente da “Academia Arqueológica Italiana”, Leo Magnino,
depois de uma exposição sobre “Templo”, sobre exoterismo e sobre Templários,
escreveu: “ O que procura um homem contemporâneo quando bate à porta de um
templo maçônico? (...). Ele procura a luz, a gnose (o conhecimento), a si
mesmo”.
Depois de ter esclarecido que este homem “bate à porta de um
templo que compreende todas as igrejas” que gera uma “fraternidade eletiva,
mais solidária e unida do que a do sangue”, Magnino continua: “Mas uma
fraternidade assim pressupõe e exige uma paternidade comum e incontestável:
Deus (Yaveh, para os antigos hebreus; o Pai celeste, para os cristãos...e que,
para os maçons se identifica como o “grande arquiteto do universo” (Lúcifer –
Satanás – n.d.r.).
Magnino conclui: “Devemos desejar que, para retomar o
equilíbrio e curar as feridas que ensanguentaram o mundo inteiro, a Igreja
Católica e a maçonaria atinjam aquele entendimento desde há tanto tempo
desejado, de modo que possam oferecer à humanidade, páginas novas de vida e de
progresso humano.”
TODOS IGUAIS DIANTE DO MEU FILHO
Os “fatos” testemunham o que dissemos acima. Um rapaz cigano,
de fé ortodoxa e que disseram que foi curado em Medjugorje, a um sacerdote que
expressou sua perplexidade, a vidente Marija reagiu, e Nossa Senhora (?) lhe
disse: “ Diga àquele padre... que os muçulmanos e os ortodoxos, como os
católicos são iguais diante de meu Filho e diante de mim, porque vós todos sois
meus filhos”. (Cfr. Laurentin, op. Cit., p. 71)
Ora, também esta afirmação nos faz concluir, com certeza, que
estas “aparições” não podem vir de Deus. Sim, porque se os ortodoxos, que são
separados da unidade católica, porque não acreditam na infalibilidade Papal, na
Imaculada Conceição e Assunção da Virgem e os muçulmanos que escarnecem da
Santíssima Trindade, negam a encarnação redentora de Cristo, fossem iguais aos
católicos diante de Cristo, seria como dizer que não existe uma verdadeira
Religião, mas que todas são iguais, mesmo as falsas, e então a Igreja não seria
mais una e perfeita, a única santa, católica e apostólica, não existiria mais a
Mãe do Filho de Deus, e, todos os homens, sem exceção, entrariam no reino de
Deus, de modo visível ou invisível.
Enquanto Nossa Senhora de Fátima faz rezar e sacrificar-se
por todos aqueles que estão longe da Igreja, para a conversão dos verdadeiros
pecadores, por aqueles que não rezam, não adoram, não esperam, não amam. Em
Medjugorje, ao contrário, a Aparição nunca pediu a “reparação” para obter a
conversão dos pecadores, dos cismáticos, dos pagãos, dos muçulmanos, dos
ateus...pelo contrário, sempre disse para “respeitar cada homem na sua fé”, e
faz disto um dever primordial e absoluto. (Cfr.Svetozar Kraljevic, op. Cit.,
p.59).
Não só, mas, por meio de Mirjana disse: “Vós não acreditais
se não respeitais as outras religiões, muçulmana e ortodoxa. Vós não sois
verdadeiros cristãos se não os respeitais!” (Cfr. Robert Faricy, “Marie Reine
de la Pax”, p. 68).
Ora, esse falar de “falta de unidade das religiões” é um
slogan maçônico que, na boca de uma “aparição” (?) não pode ser que de Satanás.
Recordemo-nos as violentas altercações entre Jesus e os fariseus e as
condenações dos apóstolos contra os primeiros hereges e cismáticos que
dilaceravam a Igreja. Pensemos em todos os Doutores da Igreja, nos Papas santos
e nos bispos que cumpriram o seu dever de defesa da doutrina da Igreja.
Em Medjugorje, ao contrário, as diferenças de religiões e de
doutrinas falsas, não contam nada aos olhos da “aparição”. Seja o grande
Rabino, o falso arcebispo de Canterbury, o sanguinário Khomeine, os Dalai-Lama,
etc., são todos igualmente ministros de Deus, através dos quais ele une os
povos e dirige a única Igreja que deverá vir. Isto é mais que aberrante e nos
autoriza a dizer: Para que servem, então, os missionários católicos?... E por
qual motivo aceitar uma profissão de Fé que depois é traída, degradada ao nível
de outras religiões mentirosas, nefastas e também estúpidas, mas que, porém, todas
se equivalem? O nosso “Credo”, então não vale mais nada, porque não é mais a
exata formulação dogmática da Verdade divina com esta união e igualdade de fé,
de ascese, de mística, de devoção, esvaziadas, a essa altura, do seu conteúdo
doutrinal!...
Uma outra evidência disto, pode ser a de os videntes nunca
terem feito conotações certas de uma presença sobrenatural, que sempre
acompanham as aparições autênticas; como: o zelo ardente, o desejo de salvar as
almas, o amor a Deus e à Virgem, o desejo do céu...todos frutos sobrenaturais
das intervenções divinas.
Nos “videntes” de Medjugorje, ao contrário, imediatamente
após a primeira “aparição”, constatou-se uma escandalosa familiaridade,
justamente por ter sido visto o “demônio”, não a Virgem!
De fato, eles ficaram em pânico, tanto que Vicka, assustada,
tirou os sapatos e fugiu aterrorizada. E todos ficaram amedrontados, fazendo
caretas e gritaria. (Cfr. Laurentin, op.cit.,p.59)
Que diferença com Santa Catarina Labouré, quando na noite de
18 de julho de 1830, um Anjo lhe disse: “Eis a Santa Virgem!”, e a Santa, vendo
Nossa Senhora, correu para perto dela, ajoelhando-se sobre os degraus do altar,
com as mãos apoiadas sobre os joelhos de Nossa Senhora. Dirá depois:..”Ali
transcorri os momentos mais doces da minha vida. Seria impossível descrever o
que experimentei.”
Que maravilhosa intimidade e que dignidade da Rainha do Céu
para com a inocente mensageira, perante a desenvolta familiaridade dos
“videntes” (?!) de Medjogorje!.
Mirjana, por exemplo, indagada se previa outras aparições de
“Nossa Senhora”, responde: “Decidiremos juntas. Hoje, de acordo com ela,
saberei a que hora poderá aparecer amanhã.” (Cfr. Laurentin, op.cit.,p.65).
No diário de Ivan, eis algumas frases bizarras e banais: “Ela
permaneceu por um breve momento. Disse somente que eu estava muito cansado e
que deveria descansar para ficar em forma.”
Em várias aparições “Nossa Senhora” disse, ela mesma:
” Louvados sejam Jesus e Maria!”. Uma forma familiar na Croácia, mas que na
boca de Nossa Senhora (?) de Medjugorje, nos faz ficar surpresos!.
Também para os outros videntes é a mesma coisa.
No dia da natividade de Nossa Senhora, 8 de setembro,
Nossa Senhora (?) aparece na casa de Jakov. Este lhe diz: “Cara Santa Virgem,
desejo-lhe um feliz aniversário!”, Nossa Senhora (?) aperta-lhe a mão com
aquele gesto comum, que se torna também um abraço, como aconteceu uma vez, por
volta da meia-noite, quando Nossa Senhora (?) abraçou Vicka e Jakov (Lj.,p.40)
Uma outra vez, na noite de São Silvestre, (1982),
enquanto Ivanka, em companhia de pessoas do vilarejo, aguardava o início do Ano
Novo, Nossa Senhora (?) aparece “e transmite a todos, os seus votos de bom
ano”!.(Lj.,p.120)
Mas Laurentin escreve que, nas aparições, “tudo
inspira dignidade, serenidade, sabedoria e a delicadeza do sobrenatural”. Aqui,
o perito Laurentin perdeu o reto juízo e o “sensus fidei” que permite ver onde
está o que é digno de Deus!.
Ainda: Uma religiosa, na casa de Jakov, durante uma
aparição de “Nossa Senhora”, foi indagada por Marija se desejava tocar Nossa
Senhora. Respondeu que sim. “Então, ela me tomou a mão direita, elevando-a até
o ombro da Virgem, e a conduziu depois para baixo, indicando-me,
sucessivamente, o que eu tocava, e isto é...Eu a acariciei até aos pés”. (Lj.,
p.52) !!
Mas pode vir de Deus, uma atitude semelhante?...Não é
inquietante?...Nauseante?...
No entanto, os fanáticos de Medjugorje dizem até mesmo
que aqueles videntes foram “simplesmente
tomados pela mão por Nossa Senhora para conduzí-los ao paraíso”. (Cfr. P. Faricy,
op. Cit., p.57; S. Kraljevic, op. Cit., p.56).
“Vimos o paraíso e o purgatório”, disse Marija.
E ainda: “Uma vez, em casa de Vicka, outra vez em
minha casa, e ainda uma vez, não sei mais onde”. (Cfr.Laurentin, op.
Cit.,p.66).
Que abundância de viagens extraterrenas!
Em Fátima, Nossa Senhora mostrou aos pastorinhos só o
inferno, e eles, por toda a vida, ficaram como que marcados por aquela
assustadora visão!.
Os “videntes” de Medjugorje, ao contrário, do paraíso,
falam como de um lugar de poucas coisas; pessoas alegres, muitas; um homem como
porteiro; anjos que voam; tudo enfim, diferente da terra, com um sol muito
brilhante. Mas são bobagens estas, e, ridículas descrições, onde Deus mesmo e a
Virgem, estão estranhamente ausentes.
Em conclusão, os videntes de Medjugorje não viram
nada, nem a moradia da Santíssima Trindade, nem Cristo Glorioso, nem a
Imaculada Mãe de Deus, mas só uma grotesca caricatura do maligno, despojada de
qualquer conhecimento dos divinos mistérios!.
***
As “aparições”, no entanto, continuaram à revelia, em
todos os lugares pré-escolhidos pelos “videntes”, de noite e de dia.
Só para Mirjana as visões param em 25 de dezembro de
1982, porque Nossa Senhora convidou-a a voltar à fé pura! Ela se sentiu como
esvaziada e cheia de depressões. Pergunta à Nossa Senhora: “Por quê motivo
teria deixado de aparecer para mim?” P. Tomislav lhe perguntou: “Se você
tivesse decidido entrar num convento, pensa que ela teria continuado a aparecer
para você?”. Mirjana hesita em responder; fica confusa e diz: “Penso que sim;
talvez não! Não tenho certeza”. Depois disse que ela já tinha ficado por muito tempo... “Ela não tinha intenção de ficar tanto tempo
assim!”
Mas que Nossa Senhora era aquela de Medjugorje, se não
sabia o que queria, nem o que fazia?...Terminou dizendo que “como eu era mais
madura do que os outros (os outros videntes!), que eu devia ajuda-los muito!...”E
depois disse que eu deveria enfrentar a vida sem a sua ajuda (!!) e os seus
conselhos. Devia entender que eu era como as outras meninas, que eu tinha a
obrigação de enfrentar a vida sem ela... e que ela voltaria em cada dia do meu
aniversário...”
Um texto assim revela claramente a falta de todo
sobrenatural. Renunciamos desmascarar essa promessa “usque ad mortem” de uma
sua aparição em todos aniversários!.
É uma idéia
bizarra, de qualquer modo, que nos assegura que a menina nunca tinha visto a
verdadeira Nossa Senhora!. “Como se pode enfrentar a vida sem ela?”
Lembremos as palavras da Virgem Imaculada de Lourdes,
a Bernadete: “Minha filha, eu não te abandonarei nunca! O meu Coração Imaculado
será o teu refúgio, a estrada que te conduzirá até Deus!”...
Terminadas as aparições, “Mirjana mostra aos outros o
caminho pelo qual bem depressa retornarão ao estatuto normal da fé na noite”
(?!).
De qualquer modo, em Medjugorje não se reza mais à
Virgem Maria como mediadora de todas as graças; não! Reza-se com ela. Ela reza
conosco recitando também todo o “Pater”, colocando-se com os pecadores (!!) Mas
aquela oração não é mais a dos mistérios de Deus: A Santíssima Trindade; a Encarnação;
a Redenção; a Eucaristia; Nossa Senhora; os Santos... Não! Mas, a essa altura,
estamos gradualmente aproximando-nos dos modernos carismáticos!”.
***
E agora, façamos uma comparação objetiva das duas
mensagens: as de Fátima e as de Medjugorje, porque as profecias de Fátima não
concordam de modo algum com as de Medjugorje!.
Enquanto os “segredos” de Fátima são só três, em
partes distintas, os de Medjugorje são até mesmo 45! (Cfr. R.F.,p.72; Lj.,p.35)
e a cada um dos seis videntes já revelou 10 segredos! A todos os seis, disse:
“Eu vim para chamar o mundo à conversão pela última vez, porque depois não
aparecerei mais na terra”.(Lj.,p.98). Isto disse também à Mirjana: “ é a última
vez que Jesus e Maria vêm à terra”. (Cfr. R.F.,p.80-81).
P. Vlasic escreveu ao Papa João Paulo II: “Estas
aparições são as últimas de Nossa Senhora na terra. E justamente por isso, são
assim longas e frequentes”. (Cfr. Laurentin, op.cit.,p.159).
“Três dias antes de cada advertência, ela avisará a um
sacerdote de sua livre escolha. As outras seguirão depois de breve tempo.
Acontecerão muitos milagres, tantas curas: depois virá o tempo do castigo. A
punição é inevitável, porque a conversão do mundo inteiro não se pode esperar”.
(Cfr.Laurentin, op. Cit.,p.160)
Está claro que estas profecias não se enquadram de
modo algum com as de Fátima, que dizem: “Deus quer estabelecer no mundo a
devoção ao meu Coração Imaculado”. E para fazê-lo, quer a devoção reparadora
dos primeiros sábados do mês e que a Rússia seja consagrada ao seu Coração
Imaculado, em união com todos os bispos do mundo católico, com um ato público e
solene de consagração e de reparação.
Medjugorje, ao contrário, ignora tal pedido, como
ignora que a Rússia se tornará o flagelo do castigo de Deus se não for feito o
que foi pedido acima. O último Segredo de Fátima, da crise-apostasia que
procura abater a Igreja, Medjugorje ignora de todo, como ignora a grande
esperança de Fátima, a conversão da Rússia, comunista e cismática, que se
converterá à fé católica, arrastando consigo o mundo inteiro.
É claro, então, que a oposição entre as duas mensagens
de Fátima e de Medjugorje é total.
No entanto, o abade Laurentin faz questão de divulgar
que todas as suas reticências são com relação ao “Segredo” de Fátima. Revisando
as aparições dos nossos tempos, ele escreve: A bibliografia nesse caso é
imensa, mas se espera ainda a obra científica necessária para responder às mil
interrogações suscitadas por tal evento”. (Cfr. Laurentin,op. Cit.,p.10).
É um verdadeiro modo de desacreditar a mensagem de
Fátima. O seu anti-fatimismo insolente,
não lhe permite publicar as suas “mil interrogações” sobre Fátima. Na
realidade, é sobre as graves interrogações de Medjugorje mesmo, é que ele não
sabe dar uma resposta!
È um fato certo, porém, que Laurentin sabia já das
aparições de Medjugorje, antes mesmo de acontecerem. Os fatos demonstram que
muitos dos carismáticos franceses já tinham sido informados disso. O padre
alemão, o Dr. Heribert Muhlen, professor na Universidade de Paderbon – como
dissemos no início – responsável pelo Movimento Carismático na Alemanha, em uma
conferência em Zagreb, tinha dito: “Deus prepara para o vosso país grandes
coisas, que terão profundas repercussões no destino da Europa inteira”.
(Lj.,p.102).
Também na Itália, um padre que se dizia estigmatizado,
muitos anos antes do acontecimento, anunciou aos fiéis dos arredores de
Medjugorje que “A Santa Virgem visitará logo, a vossa pátria”. (Lj.,p.73). Por
fim, P. Tardiv, um de ponta do “Movimento Carismático”, em maio de 1981, disse
a P. Tomislav Vlasic: “Não tenham medo! Eu lhes enviarei minha Mãe!”. (Cfr.
R,F.,p.38).
Pobre Nossa Senhora. A quem deve obedecer?...
Mas, ninguém, de qualquer modo, deu-nos explicação
sobre vários episódios das “aparições” de Medjugorje. Como por exemplo, aquele
de Nossa Senhora enegrecida, quando foi tocada pelos pecadores; o do riso louco
dos videntes em êxtase, o do beijo no Papa João Paulo II; o da recitação do
“Pater” e do “Credo” de Nossa Senhora com eles; e, por aí tantos outros!.
***
De fato, os “videntes” continuam a vestir-se como
todos. Mudam frequentemente o penteado; atitudes diversas também nos “êxtases”;
corte do cabelo igual a todos os adolescentes; batom vermelho nos lábios...: Não
são crianças inocentes como as de Fátima; não são almas que avançam cada vez
mais na perfeição como as videntes de Paray-Le-Monial, Rue de Bac...Não! Aqui
são normais como todos: liberdade religiosa, ecumenismo, moral humanística,
acordo entre o bem e o mal, entre o culto a Deus e o culto ao homem... O
“espírito”, é mesmo aquele do “novo Pentecostes”, profetizado por João XXIII.
O futuro da Igreja, deste modo, não pode ser que esta
“Renovação Carismática” com seus grupos de oração? Assim se realizará a “visão”
da Ir. Briege Mckenna: “Todos verão os rios de água viva que brotam de
Medjugorje, saindo da cátedra do líder carismático Tomislav Vlasic”. (Cfr.
R.F., p.38).
Também o P. Ljubik escreveu: “Estou convencido de que
Nossa Senhora desceu ao Carso seco da Herzegovina, para fazer brotar daqui as
torrentes da “Renovação Geral”. (Cfr. Lj.,p.103).
Enfim, estamos indo em direção de uma “nova Igreja”
não obstante os inumeráveis fenômenos estranhos aparecidos também em
Medjugorje, mais parecidos com bruxaria do que com o sobrenatural da verdadeira
Igreja Católica de Cristo!.
Certo que, olhando as coisas atuais sob o perfil
humano, depois de um “Concílio pastoral” ( e, deste modo, não dogmático) que se
abriu para o mundo”, com um Paulo VI e um João Paulo II “peritos em
humanidade”, dedicados ao “culto do homem”, em concorrência com o “culto de
Deus”, e, depois de uma pretensa Virgem Maria que arrastou e arrasta ainda, com
“aparições falaciosas”, massas de fiéis e que aparece em um país do Leste sem
dizer uma palavra contra o comunismo, e, proclama o ecumenismo e a liberdade
religiosa, devemos dizer que Deus, então, é um enganador e deixa que o demônio
leve pedras para a construção dele.
Mas não! Não! Não! Isso não pode ser, porque Deus é
verdade e é fiel e está preparando um grandioso desígnio de graça, mediante a
Virgem Maria, Imaculada Mediadora, que esmagará definitivamente a cabeça e o
corpo de Satanás, a antiga serpente, e então, cairão todos os planos satânicos
contra Cristo e a sua Igreja, despedaçando o marxismo-comunismo, as heresias, o
ateísmo, a maçonaria e todo o resto que deriva do pecado, fazendo renascer o
Reino universal do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria,
como ela havia já predito em Fátima: “O meu Coração Imaculado triunfará, o
Santo Padre me consagrará a Rússia, que se converterá e será dada ao mundo uma
era de paz”.
***
Concluindo, poder-se-ia dizer que estamos diante de
uma “nova religião” de espiritualidade humanística, com liberdade individual.
A aparição (?!) disse: “Vós deveis ser um modelo”
(Cfr. Laurentin, op. Cit., p.97), da vivência dos ensinamentos da “Renovação
Conciliar”. Os fiéis de Medjugorje, seriam pois, super-cristãos. Jejuam duas
vezes por semana; rezam três vezes por dia. Poderiam, quase, quase, repetir
também eles, a oração do Fariseu: “Meu Deus, eu te dou graças porque eu não sou
como o restante dos homens...Eu jejuo duas vezes por semana”...(Lc. 18,11).
Depois deste “desenvolvimento” individual, vem a
‘liberdade”.
A Nossa Senhora de Medjugorje, de fato, não dá ordens,
mas, conselhos, os quais – como se sabe – não empenham cegamente. Escreve o
próprio Laurentin: “ Nossa Senhora não se comporta como mãe possessiva (sic)
para com os videntes, mas deixa a eles a escolha: “Desejaria” ... “A vós, a
escolha!”.... É escolha suas. Eu não quero obrigar ninguém”....(Cfr. L. op.
Cit.,p.72).
Também quando Jakov não quer mais ir à escola, a Nossa
Senhora não o manda...; Laurentin até mesmo zomba da avó de Mirjana porque lhe
diz: “Como vocês querem que Nossa Senhora lhes apareça se vocês não evitam a
companhia dos meninos, tomando gosto em brincar com eles?...
Mas, Mirjana responde: “Nossa Senhora não pretende
fazer de nós, falsos devotos hipócritas”. (Cfr.LJ.,p.144). Mirjana é uma menina
moderna, igual às que podemos encontrar nas ruas das nossas grandes cidades. As
aparições não mudaram grande coisa no seu estilo de vida”. (Cfr.Svetozar
Kraljevic, op.,cit.,p.68).
É, então, uma verdadeira revolução; um cristianismo
atualizado para conciliar o compatível com o incompatível, a “cidade do mundo”
com a “cidade de Deus”, como descrita por Santo Agostinho: Dois amores fundaram
duas cidades. O amor de si, portanto, até o desprezo de Deus, gerou a cidade
terrena; e o amor de Deus, até o desprezo de si, gerou a cidade celeste”.
Infelizmente, com o Vaticano II procurou-se um
compromisso histórico de proporção mundial para viver esta oposição. É a
“Gaudium et Spes” mesma que deu esta ordem: uma fusão de cidade terrena e
cidade celeste para realizar a mesma tarefa...Uma missão, segundo uma
mentalidade homologada, para uma nova ordem mundial.
Mas então, Roma, sede venerada da Verdade, se tornaria
outra vez centro de todos os erros, como disse Pio IX, quando procuravam
insinuar a conciliação da Igreja e do Papa com a Babel moderna.
Também Medjugorje faz parte deste engano ecumênico,
desta sedução da apostasia anunciada pelas Sagradas Escrituras.
Releiam o Êxodo (cap.7) e vejam como os magos do Egito
fizeram também os seus sortilégios e tantos outros prodígios, em nome de Deus.
Releiam o Deuteronômio (cap. 13), sobre os falsos profetas, que faziam sinais e
prodígios para levar as almas à apostasia.
Mas, releiam, sobretudo, a advertência de Jesus:
“Surgirão falsos Cristos e falsos profetas, e, farão grandes sinais e prodígios
que seduzirão, se fosse possível, até os eleitos. Eis que eu vo-lo predisse.”
(Cfr. Mt. 24-25; II Tess. 2-9, Apoc. 13,13).
À espera que a Igreja se decida – como seu dever! – a
desmascarar todas estas armadilhas do maligno, como essas de Medjugorje, e, do
carismatismo em geral, nós confiamos totalmente em Fátima, cuja origem divina é
incontestável. E, como os desígnios de Deus se cumprem seguramente, e, deste
modo, são inevitáveis, virá, certamente, um Papa que consagrará a Rússia ao
Coração Imaculado de Maria, segundo o pedido exato d’Ele, e que, reconhecerá,
solenemente, o grande Segredo, revelando sua Terceira Parte, que assinalará a
aurora da renovação verdadeira da Sua Igreja!...
Nós, ao contrário, para apressar esse necessário
renascimento da Igreja, ponhamos em prática os pedidos de Nossa Senhora:
recitando o Rosário diariamente; trazendo em nosso corpo o Santo Escapulário de
Nossa Senhora do Carmo, sinal da nossa consagração ao seu Coração Imaculado;
praticando as comunhões reparadoras nos primeiros sábados do mês; fazendo
verdadeiras penitências e mortificações, contribuindo, assim, para a salvação
da nossa alma e da alma do próximo, apressando, ao mesmo tempo, a hora do
triunfo final de Jesus Redentor!
OH! VIRGEM IMACULADA, ROGAI POR NÓS!!
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